sexta-feira, 2 de junho de 2017

VALORIZANDO O MÉRITO

Você poderia imaginar que na Bíblia, o “Manual do Proprietário” de todos os cristãos, há um texto que valoriza o mérito pessoal e o empreendedorismo nos negócios? O texto é conhecido como “Parábola dos Talentos” (embora o “talento” da história seja uma moeda. Mas a coincidência é perfeita).

Pois é, se você é ateu ou abomina esses conceitos, pode conferir abaixo a transcrição literal do texto bíblico (mas se quiser saber mais um pouco, dê uma olhada em Mateus 25: 01-30):

Um homem, “tendo de viajar, reuniu seus servos e lhes confiou seus bens. A um deu cinco talentos; a outro, dois; e a outro, um, segundo a capacidade de cada um. Depois partiu. Logo em seguida, o que recebeu cinco talentos negociou com eles; fê-los produzir, e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebeu dois, ganhou outros dois. Mas, o que recebeu apenas um, foi cavar a terra e escondeu o dinheiro de seu senhor.

Muito tempo depois, o senhor daqueles servos voltou e pediu-lhes contas. O que recebeu cinco talentos, aproximou-se e apresentou outros cinco:
- Senhor, disse-lhe, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco que ganhei.
Disse-lhe seu senhor:
- Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-te com teu senhor.

O que recebeu dois talentos, adiantou-se também e disse:
- Senhor, confiaste-me dois talentos; eis aqui os dois outros que lucrei.
Disse-lhe seu senhor:
- Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-te com teu senhor.

Veio, por fim, o que recebeu só um talento:
- Senhor, disse-lhe, sabia que és um homem duro, que colhes onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste.Por isso, tive medo e fui esconder teu talento na terra. Eis aqui, toma o que te pertence.
Respondeu-lhe seu senhor:
- Servo mau e preguiçoso! Sabias que colho onde não semeei e que recolho onde não espalhei.Devias, pois, levar meu dinheiro ao banco e, à minha volta, eu receberia com os juros o que é meu.Tirai-lhe este talento e dai-o ao que tem dez.Dar-se-á ao que tem e terá em abundância. Mas ao que não tem, tirar-se-á mesmo aquilo que julga ter.E a esse servo inútil, jogai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes." 

6 comentários:

  1. Mateus é o apóstolo coletor de impostos o que em si já explicaria muita coisa sobre o seu próprio evangelho e sobre os demais.
    "J"

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    1. Ela conhece! Mas essa parábola fala mesmo é do "Reino dos céus" (crendo nisso ou não). Mesmo sabendo disso, eu sempre fiz essa analogia com a valorização do mérito individual. Hoje, passados muitos anos do início da minha vida profissional, eu vejo que a dedicação e o esforço são fundamentais. Mas eu era apenas um porra louca (e sofri muito com isso).

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    2. um porra louca? Ora, ora... isso tá com cara é do Livro das Revelações.
      Uma curiosidade : chegou a ser hippie, JB?

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    3. Bem que eu quis ser, mas era muito caretão, muito bundão. Não fui um "mochileiro das galáxias", mas dormi em sleeping-bag. Como disse o Gilberto Gil, "quem não dormiu no sleeping-bag nem sequer sonhou". E eu sonhei, mas o sonho acabou.

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    4. Fazer as coisas com sono é foda! Em vez de publicar um comentário da "J", eu excluí sem querer. Sorry!
      Mas eu nunca usei dreads, pois sou anterior a isso. O que eu fazia era lavar os cabelos (eu lavava!) e dar só uma sacudida, sem pentear. Como meu cabelo era crespo (não é mais, acredite!), ao secar ficava com jeitão de cabelo de anjo barroco (depois de uma bomba atômica). Old times!

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  2. Essa fase de postulante a hippie durou pouco, só até eu começar a namorar minha mulher (e nós começamos a namorar com 20 anos), pois aí eu precisei crescer. Com 26 eu já estava casado e era pai.

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