Este post é só para tentar explicar
a lógica que adoto na publicação de textos ou desenhos no Blogson.
A primeira coisa que me vem
à cabeça é o fato de não ter lógica (consciente) nenhuma. Já disse que tenho
uma “reserva técnica” de cinquenta textos
e desenhos, escritos ou rabiscados em momentos distintos.
Além disso, ao contrário do titular
do “Marreta do Azarão" que
escreve à mão seus posts caudalosos, prefiro escrever direto no computador. E a
razão é simples: mesmo que eu escreva à mão de forma bastante tranquila e sem
hesitações, quase como se psicografasse a mim mesmo, sou o campeão da edição.
Depois de escrever direto no
computador, releio os textos umas cinco vezes para avaliar o ritmo, corrijo
umas dez vezes, mudo a ordem, excluo, faço o escambau. Se resolvesse fazer isso
no papel não haveria caneta, caderno ou saco que desse conta.
Então, em regra geral, os
posts quando saem, já estão curtidos, maturados, mesmo que a qualidade continue
sendo jotabélica. Às vezes saem na
mesma data em que foram produzidos; em outras, demoram dias, semanas ou até meses
(lembrou-se da reserva técnica?). Quando resolvo postar de primeira, em geral
fico puto com o resultado e chego até a excluir o post (como já aconteceu).
Assim, mesmo que a alternância
de estados de espírito pareça uma coisa meio esquizofrênica, a explicação é que
em 90% das vezes os posts já estavam prontos. Mas os sentimentos exibidos em
cada um são genuínos e legítimos (sou um exibicionista emocional). Este texto,
por exemplo, surgiu de um comentário que fiz no post “Soltando o Verbo”. Excluí essa minha resposta, editei, ampliei, reescrevi, modifiquei, troquei a ordem dos
parágrafos, enfim: fiz o cacete a quatro antes de sair esta bosta que estão
lendo.
Agora, por que resolvo divulgar esse ou aquele texto, não faço a mínima ideia. Vai ver, na hora, baixa um santo na minha cabeça. Sei lá, um “Xico Chavier”, quem sabe? Ê, ê, mizifio!
Agora, por que resolvo divulgar esse ou aquele texto, não faço a mínima ideia. Vai ver, na hora, baixa um santo na minha cabeça. Sei lá, um “Xico Chavier”, quem sabe? Ê, ê, mizifio!
bom, você deve achar que é o único louco por aqui, por revisar e revisar e revisar.
ResponderExcluirpois saiba, para seu conforto ou não, que eu, depois de escrever meus caudalosos (gostei) à mão e digitá-los, também os edito incontáveis vezes antes de publicá-los : ortografia, concordância, regência etc. E ainda assim, muitas vezes, sinto que algo ainda possa estar errado.
Azarão
em tempo : não sei se foi por conta da sua piada com o whisky de 8 anoa, mas me lembrei que JB é a marca de um conceituado whisky.
Veja você! Nós somos super diferentes um do outro, mas às vezes tão iguais, não é mesmo? Agora, o JB do visque significa Justerini & Brooks (antepassados homossexuais do Justin Biba). Já o meu JB indica minhas qualidades mais destacadas: Jacu & Boçal.
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