Este blog já
postou trechos de um artigo publicado na revista VEJA, de autoria desse jornalista. O
resultado foi transformar-se no post mais acessado de todos os mais de quatrocentos já
publicados no Blogson (com mais de três vezes o número de visualizações do
segundo colocado!).
Na edição 2450 dessa revista (04/11/2015) ele foi novamente, simplesmente genial. Depois de ler o artigo de sua
autoria, não resisti: precisava transcrever pelo menos um trecho de um texto
absurdamente bom, pois com ele tornei-me fã incondicional de J. R. Guzzo. Esse sabe escrever! Quem
quiser ler o artigo em sua íntegra, precisa comprar a revista (ou pedir emprestado), talvez ainda seja possível. Olhaí:
Após treze anos no poder, o PT
e a esquerda se tornaram a mais agressiva de todas as forças que hoje atuam
contra as mudanças indispensáveis para o avanço social do Brasil. São
defensores intransigentes de aberrações como o "ensino superior
gratuito" – um prodígio de injustiça pelo qual a empregada doméstica paga
a universidade pública dos filhos da patroa. Não admitem a mínima reforma no
mais selvagem sistema de concentração de renda hoje em vigor no mundo – a
Previdência Social brasileira, que gasta mais dinheiro com 950000 aposentados
do funcionalismo público do que com 27 milhões de cidadãos que passaram a vida
trabalhando fora do governo. Chamam de "conquista social" o que é
privilégio. Confundem pleno emprego com emprego a qualquer custo – e se tornam,
com isso, os grandes incentivadores do barateamento do trabalho neste país.
Vivem em guerra contra o lucro das empresas, incapazes de entender que empresas
sem lucro não contratam nem aumentam salários. Ignoram que a única hora em que
o trabalhador fica em posição de vantagem é quando as empresas estão indo bem,
pois só aí investem; só quando investem, aumentam a oferta de emprego – e só aí
precisam pagar mais pela mão de obra. Lula, Dilma e o PT acham que "o
governo" tem dinheiro para "distribuir", quando a sua única
fonte de recursos é o dinheiro dos outros – é inevitável que um dia falte,pois
não pode ser reproduzido por vontade divina, e nessas horas os que menos receberam
são os primeiros chamados a devolver o pouco que lhes foi dado, como se vê na
recessão de hoje. Não admitem que só o bom funcionamento da economia de mercado
é capaz de criar e aumentar renda. São os inimigos número 1 do mérito
individual como gerador de progresso. Não aceitam a ideia de que a desigualdade
tem de ser combatida com a garantia de oportunidades iguais para todos, e não
com a distribuição automática dos mesmos resultados - que têm,
obrigatoriamente, de variar segundo o talento e o esforço de cada um.
O Brasil que o PT quer é esse.
Não pode dar certo.
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