terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

QUERIDOS FORMANDOS...

Esta postagem é dedicada ao titular do blog A Marreta do Azarão, (ex)professor do ensino médio e ácido crítico do ensino atual no Brasil.
 
Maurício Mühlmann Erthal é um escritor, professor universitário e pesquisador brasileiro. Ele é conhecido por suas opiniões fortes e polêmicas sobre educação e política. Erthal é formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e possui mestrado e doutorado em Ciência Política pela mesma instituição. Durante uma colação de grau do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre/RS, fez este discurso (e o pior - ou melhor - é que eu concordo com o que disse):
 
QUERIDOS FORMANDOS, BURROS E JUMENTOS!
 
Se alguém ainda tinha alguma dúvida, o ranking do Pisa provou de uma vez por todas que a tal "pátria educadora", que encheu péssimas universidades com péssimos alunos formados por péssimos professores, era apenas um embuste.
 
Distribuir diplomas a pessoas de baixa inteligência, nenhum talento, estúpidas, cotistas etc., é como marcar a ferro o traseiro de bois e vacas que estão indo para o abate. Neste caso justificável.
 
Na nossa cultura deformada pelo "coitadismo", ou para falar mais academicamente, pelo "ethos-igualitarista moderno", teimamos em achar que a Universidade é para todos. Nunca foi e nunca será. Essa é uma das maiores mentiras da modernidade.
 
A decadência da civilização se iniciou com a universalização do ensino, com a troca da formação espiritual e intelectual puras, "ars gratia artis", no sentido aristotélico, pelo adestramento meramente utilitarista para fins de sobrevivência.
 
Universidade é para uma elite intelectual. É para quem realmente tem talentos, gosta de estudar e tem uma inteligência privilegiada. Sua prioridade é produzir conhecimento e não formar mão de obra... e, muito menos ainda, formar militantes revolucionários que pretenderão implantar no País regimes ultrapassados e falidos, como o comunismo para proveito de poucos, por exemplo. Para formar profissionais e mão de obra, existe o ensino profissionalizante e técnico.
 
As oportunidades que devem ser oferecidas a todos, é a de uma boa formação de base onde, por meio da meritocracia, serão revelados aqueles mais capazes de ir para a Universidade e, lá, PRODUZIREM CONHECIMENTO.
 
Transformar todo mundo em universitário apenas para não ferir a autoestima do jovem maconheiro que usa piercing no nariz e alargador na orelha, é algo completamente estúpido!
 
Tudo que os governos do PT conseguiram, foi queimar centenas e centenas de bilhões de reais, para produzir o pior, o mais idiota, o mais ignorante, o mais analfabeto, e por consequência, o mais mimado, alienado e arrogante aluno do mundo!
 
Nivelaram todo mundo por baixo, destruíram qualquer possibilidade de formar uma verdadeira elite intelectual para o País. São mais de duas décadas jogadas inteiramente no lixo! Trocaram a meritocracia (de alunos e professores) pela "universalização", pela "política de cotas" e pela "ideologização".
 
Nunca reconhecendo que as pessoas são essencialmente diferentes, umas mais inteligentes, mais capazes, mais interessadas e mais esforçadas que as outras. E tentam enfiar, goela abaixo de todos, o maldito igualitarismo que sempre favorecerá o vulgar, o grosseiro e o ignorante. Sempre nivelará por baixo, rebaixará a tudo e a todos, e produzirá os piores resultados.
 
Reúna vários alunos inteligentes e todos se tornarão mais inteligentes ainda. Cerquem um gênio de medíocres e vulgares, e testemunhará sua lenta e gradual decadência.
 
Numa era em que a humanidade enfrenta a sua mais radical transformação tecnológica, a civilização cibernética põe em cheque toda a cultura humanista, havendo uma mudança profunda de quase todos os paradigmas científicos, sociais e econômicos. Nanotecnologia, microbiologia, projeto genoma, matriz energética, 5G e 6G, Internet das coisas etc.
 
Nós gastamos trilhões em 20 anos para produzir uma geração “Nem-Nem” de mimados, estúpidos, deprimidos, feminilizados ou masculinizadas, vazios, idiotas e arrogantes, que votam num PT, num PSOL e morrem de medo de se tornar adultos.
 
Uma legião de falsos graduados sem possibilidade de emprego, endividados com o FIES, caminhando para a meia idade, morando com os pais e frequentando a marcha da maconha porque precisam urgentemente se alienar e legalizar seu suicídio.
 

14 comentários:

  1. Sensacional!!!! Irretocável!!!!
    Já dizia Paulo Francis que universidade é para criar uma elite intelectual e não distribuir diplomas para pés rapados.
    Vou dar uma pesquisada no autor e provavelmente replicarei o texto no Marreta.

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  2. Ele diz verdades. Universidade não deveria ser para todos. Isso soa preconceituoso, elitista mas não é nada disso. Há aqueles que serão felizes realizando trabalhos técnicos que não requer uma universidade mas dizer isso hoje é politicamente incorreto e fascista.

    Porém...

    O Brasil é um país que universalizou o ensino de base mas não universalizou a qualidade desse ensino. Infelizmente, ainda temos escolas de base de ricos e de pobres. Isso é uma pedra no sapato do país que o faz andar cambaleante.

    No dia em que o rico sentar ao lado do pobre na mesma escola, com a mesma oportunidade, aí poderemos avançar, porque tendo uma base igualitária, dependerá daí pra frente da vontade, da inclinação, do gosto, do estudo, da persistência de cada um para chegar onde quiser.

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    1. em BH, no final da década de 1960 existiam dois colégios públicos que eram o sonho de consumo tanto da elite econômica quanto dos "pés rapados", pois o ensino era de altíssima qualidade. Curiosamente, os dois ficavam na zona sul da cidade, zona nobre. O Colégio de Aplicação, anexo à Faculdade de Filosofia e Letras da UFMG era uma espécie de campo de testes para as novidades pedagógicas surgidas. E er bem puxado. O Colégio Estadual Central, além de ser um projeto do Oscar Niemeyer e local da melhores festas juninas da capital era também um ninho de excelência. Nos dois colégios o rico e o pobre sentavam-se lado a lado. Eu era da ala pobre e morria de inveja da ala rica.

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    2. Aqui no Rio também temos uns desses, o Pedro II por exemplo, ou os colégios militares. Acontece que isso tinha que ser a regra, né? Dá pra fazer uma escola de qualidade pra todo mundo.

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    3. Hoje o Aplicação não existe mais e o Estadual virou um lixo. Em algum momento o ensino desandou.

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    4. Por isso, a esquerda é extremamente contra os colégios militares, porque eles funcionam.
      Esse caos começou a ser implantado em 1996, com a homologação da atual LDB, Leis de Diretrizes e Bases do ensino. Vermelhíssima. Toda fundamentada na obra do canalha do Paulo Freire.
      Há 30 anos a educação vem sendo desmantelada pela esquerda, desde FHC.

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    5. Eu não sei se você está certo ao dizer que "Por isso, a esquerda é extremamente contra os colégios militares, porque eles funcionam". Eu penso - e lamento - que tanto direita quanto esquerda tentam impor sua visão e seus valores. Não sou da área de educação, mas sempre desejei a excelência do ensino. Para mim, o ideal seria a cópia das melhores práticas existentes no mundo, pouco importando a "cor" do país copiado. Dureza é quando um pastor evangélico (ele é ótimo para falar idiotices) diz que os pais não devem mandar seus filhos para a faculdade: "se a faculdade vai acabar com a vida de seus filhos, não mande para a faculdade". Talvez a ignorância interesse mais aos que querem manipulá-la (e isso não tem "cor". Aqui em BH existe um colégio (onde dois de meus filhos estudaram!) que implantou um uniforme pra lá de ridículo, pois os alunos ficam parecidos com soldadinhos, usando até um quepe. Eu sou a favor do uso de uniformes, mas sinto uma pena enorme ao ver crianças e marmanjos usando aquela merda na cabeça.

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    6. Garanto que a esquerda não quer que o ensino funcione. Nós dois estudamos e nos formamos na época de um regime de direita. Dá pra negar que somos muuuuuito melhores formados que essas gerações atuais? Que somos, inclusive, muito mais gente? Muito mais homens?
      Não tenho nenhuma dúvida do que falo. Fui aluno de uma escola sob um regime de direita, e fui professor por mais de 20 anos em uma escola já contaminada pelos ideiais esquerdistas. Acompanhei de perto esses quase 30 anos de decadência. Não tenho dúvidas, pode acreditar.
      Se tiver um tempinho, dê uma olhada nisso :
      https://www.cnnbrasil.com.br/educacao/so-1-dos-alunos-no-brasil-tem-desempenho-maximo-em-ciencias-e-matematica/

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    7. eu concordo com 99% do que disse, mas não vejo má fé, o que vejo mesmo é burrice, cegueira.

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    8. Ah, e esqueci : embora possa ser ate meio vexatório, é melhor usar uma merda ( o quepe a que se referiu) em cima da cabeça do que ter a cabeça cheia de merda por dentro, essa ideologia deformada e perversa tão em voga nas escolas públicas. Viva o quepe!

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    9. Não, alunos não são recrutas, não são caricaturas de soldadinhos. Morra o quepe!

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    10. E conviver com bandidos e traficantes em sala de aula é legal, né? É o top da democracia e inclusão.

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    11. Não, jamais! Mas o que tem isso a ver com o quepe brega? Mas volto a repetir que sou totalmente a favor do uso de uniformes pelos alunos, jamais a favor da "customização" que fazem. uniforme ignifica exatamente isso: uniformidade. Sala de aula não deve ser palco de desfile de modas nem parada militar.

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