sábado, 1 de fevereiro de 2020

DESKTOP NADA TOP


NADA TOP
Recentemente passamos por um contratempo aqui em casa, pois nosso computador morreu. E foi de repente, na calada da madrugada, pois estava ligado quando fui dormir na cama (é bom deixar isso claro, pois ultimamente eu adormeço sentado em frente ao monitor, às vezes quase batendo a cabeça no teclado). De manhã, ao acordar (não, não sou sonâmbulo), ele estava morto. Levei  em um lugar confiável e descobri que a fonte tinha ido pro saco. Descobri também que temos um moderníssimo sistema operacional Windows 7 (que a Microsoft não atualiza mais, pois mexer com velho é sempre uma chatice só). Tivemos de comprar uma fonte usada, pois o modelo da que morreu não é mais fabricado. Resumindo,  nosso velho e bom desktop está como seus usuários: nada top.

Resolvido o problema do computador (com puta dor), resolvi aliviar o velhinho de algum peso. E encontrei esses rascunhos e anotações. Como minha memória (não ram) já foi pro brejo, não sei se já falei sobre isso neste blog. Para não perder o costume de não jogar nada fora, aí vai um pouco do que encontrei.

ONG
Até uns tempos atrás, não tínhamos nenhum neto, mesmo já passados uns quinze anos do primeiro casamento de filho. Alguns amigos sempre perguntavam se já éramos avós (eles eram, os filhos da puta) e éramos obrigados a admitir que não, lamentavelmente não. Aí comecei a brincar que estava tão carente de netos que iria criar uma ONG tipo "Avós de empréstimo" ou "Avós de aluguel". Mas a piada definitiva surgiu quando eu imaginei a criação de uma ONG-blog, uma "BLONG" que seria chamada de "Internetos" e cuja maior vantagem seria não ter de dar papinha nem trocar a fralda de ninguém (nem do neto nem do avô). 

MEU NOME É ZÉ
Lá no início do Blogson eu publiquei  o texto "Meu nome não é Joe", onde contava do mal-estar que sempre senti por meu prenome ser apenas um desenxabido “José”. Essa desnutrição onomástica ficou ainda mais evidente quando entrei na faculdade. Nos primeiros dias de aula fizeram uma divisão provisória por ordem alfabética dos 500 alunos aprovados, independente do curso que seria posteriormente escolhido (seis especializações de engenharia). A minha sala tinha 67 alunos, sendo que 47 eram José alguma coisa. José on the rocks, puro, sem gelo, só eu. Detalhe: ninguém se tratava por José, só pelo segundo nome (Cosme, Edward, Sávio, João, etc.). Eu era o Botelho - ou "Botei-vos", como um filho da puta (José Carlos) cismou de me chamar por uns tempos. Mas aí eu já nem ligava mais. Afinal, um sujeito que traz na carteira de identidade o nome “José Botelho Pinto ...” não pode ficar reclamando de pequenas provocações. Mas, para mim, em termos de nome, “Zé” é equivalente ao “X” das equações, pura incógnita.



4 comentários:

  1. Amei desktops por anos
    Adorava montar e fazer upgrades de todo tipo curtindo os detalhes mais obscuros
    Hoje prefiro ligar um notebook em um monitor
    Só me preocupo com memoria ram, hd ssd e backups dos arquivos

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    Respostas
    1. É que você é jovem! Eu uso notebook com mouse, para você ter uma ideia (minha mulher tem um).

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    2. também uso mouse no notebook e sem fio
      muito melhor

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    3. É a melhor solução, com certeza.

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MARCADORES DE UMA ÉPOCA - 4