eu sonhei que eu andava, que eu corria
mas não andava, não andava nem corria,
eu deslizava, deslizava e não saía
do lugar onde eu estava e não sabia
que minha vida assim seria,
todo dia, todo dia, todo dia!
sem ver estrada, sem ver a guia
e eu, desgovernado, pressentia
que nenhum esforço que eu fizesse ajudaria
a entender o que Vida me dizia
e ela não dizia nada, nunca diria
pois nada tinha a me dizer, só fingiria.
Tá do caralho! Acho que os elogios do GRF elevaram sua, com perdão da má palavra, autoestima e você resolveu se dar asas.
ResponderExcluir"pois nada tinha a me dizer, só fingiria".
Obrigado! Rapaz, esse poema parece que foi psicografado, pois foi escrito em, no máximo, 5 minutos. Ele foi saindo assim sem mais nem menos. Só depois é que troquei umas duas palavras. Valeu!
Excluirvivemos em algum tipo de matrix ou em um velho rolo de filme regularmente reprisado, por isso corremos sem sair do lugar
ResponderExcluirEsta é uma ótima imagem!
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