quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

PREVISÕES INFALÍVEIS PARA 2020


Início ou final de ano é sempre a mesma ladainha - gurus, videntes, astrólogos,  futurólogos, numerólogos, tarólogos, sensitivos, cartomantes, quiromantes, fumantes (aqueles que juram parar de fumar "na próxima segunda-feira"), economistas e todo tipo de gente que vive de fazer previsões, fazendo justamente isso: previsões para o ano que se inicia.

Como a maioria das pessoas não se lembra nem do que comeu no almoço de ontem é fácil para os profissionais do engodo ganhar uma graninha a mais nessa época (eles merecem!). Por isso, resolvi também (mas de grátis, sem cobrar nada) fazer minhas previsões de ano novo. E nessas eu confio! Bora lá.

O ano de 2020 será marcado pelos seguintes acontecimentos:
- Continuarei a amar minha mulher, nossos filhos, filhas e netinhas de forma absoluta, descontrolada e sem freios ou limites;
- Continuarei a fazer piadas idiotas e trocadilhos ridículos (para tristeza da minha família), pois “piada ruim é que é piada boa”;
- Continuarei a ser politicamente incorreto, pois liberdade de pensamento é inegociável e insubstituível;
- Não deixarei de ser politicamente correto ao criticar os políticos e outros famosos por tudo o que fazem de risível, condenável ou deplorável, sejam de que lado for, vistam a camisa da cor que quiserem, tenham o credo que tiverem, pois não tenho o mínimo respeito por gente boçal nem creio em mitos e deuses humanos (ainda mais se faltar algum dedo);
- Permanecerei radicalmente moderado;
- Chegarei ao final de 2020 com 70 anos bem e mal aproveitados (vivo ou morto, vá saber).

6 comentários:

  1. Rapaz, é claro que chegará vivo. Aliás, não sei se você já pensou numa coisa. Se amanhã ou depois você morrer, ou eu também, alguém continuará com nossos blogs? Ou ao menos publicará neles uma última postagem com a notícia de nossa morte? Alguém mais tem a senha do Blogson? Do Marreta ninguém tem; quando meu filho for mais velho, acho que vou deixar a senha com ele para a notícia final do Marreta; se eu chegar até lá.

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    1. Ninguém tem a senha do Blogson e, mesmo se tivessem, duvido que algum dos filhos se interessaria em publicar alguma notícia. Se já não acessam enquanto estou vivo, por que iriam acessá-lo depois? Já pensei em definir uma regra no próprio blog, algo como um post programado para ser publicado dentro de um ano. Eu poderia ir atualizando sua data de vez em quando, coisas do tipo.

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  2. vc falou em morte e pensei: se ele programar posts regulares até 2021 só vamos descobrir que se foi quando as postagens pararem de aparecer
    a longo prazo todo blog é um epitáfio

    abs!

    p.s.: peço que continues vivendo

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    1. Acho legal que você e o Marreta tenham usado palavras encorajadoras, mas a referência à eventual morte era mais uma piada interna que uma suspeita, pois eu sempre dou um jeito de falar mal de mim mesmo (assim não tem processo!). Mesmo assim, não há como negar que um sujeito de 70 anos está perto da "tábua da beirada". Quero viver mais? Claro que sim, mas não é um sentimento constante. às vezes tenho, outras não. Depende do astral da hora. E talvez já tenha lido aqui no blog uma informação que obtive na revista Veja: nos EUA, segundo estatísticas, um sujeto vive EM MÉDIA 12 anos após se aposentar. Eu me aposentei em 2009, daí...

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  3. Rapaz, nem sei por que vou dizer isso, mas quando você falou que foi pro Rio com o filho etc e as netinhas, me deu uma vontade estranha de também ter umas netinhas. O Raul tem só dez anos, nem sei se ele quererá ter filhos, e se ele os quiser, nem sei se estarei vivo, mas gostei da ideia. Estranho, muito estranho.

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    1. Se você curtiu seu filho certamente curtirá seus netos (talvez não na mesma intensidade). O único "problema" (que não é) é que os homens tendem a enrolar um pouco mais nos dias de hoje. Eu fui pai com 26 anos, mas o filho que fomos visitar tem hoje 41 anos. Por isso é que eu vivo falando que talvez não veja nossas netas comemorando seus quinze anos (estarei com oitenta e cacetada, talvez já babando na camisa, usando fralda geriátrica ou morto).

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TÁ UM DESERTO!