Seu
coração é um barco de velas içadas
Longe
dos mares, do tempo, das loucas marés
Seu
coração é um barco de velas içadas
Sem
nevoeiros, tormentas, sequer um revés
Seu
coração é um barco jamais navegado
Nunca
mostrou-se por dentro, abrindo os porões
Seu
coração é um barco que vive ancorado
Nunca
arriscou-se ao vento, às grandes paixões
Nunca
soltou as amarras
Nunca
ficou à deriva
Nunca
sofreu um naufrágio
Nunca
cruzou com piratas e aventureiros
Nunca
cumpriu o destino das embarcações
Esta é uma música linda com uma letra
igualmente linda. Mas, constrange-me dizer que sempre acreditei que a letra dizia
“Meu coração”, o que dava um sentido
totalmente distinto àquele imaginado pelo inspiradíssimo Vitor Martins. Só hoje
descobri que é “Seu coração”! Isso é
que dá ser egocêntrico e voltado apenas para o próprio umbigo. Mas letra e
música continuam lindíssimas.
Mesmo assim, poderia tranquilamente dizer que meu coração “é um barco de velas içadas, longe dos mares, do tempo, das loucas marés. Meu coração é um barco que vive ancorado. Nunca soltou as amarras, nunca ficou à deriva, nunca cumpriu o destino das embarcações”. E o tempo de arriscar-me ao vento passou.
Mesmo assim, poderia tranquilamente dizer que meu coração “é um barco de velas içadas, longe dos mares, do tempo, das loucas marés. Meu coração é um barco que vive ancorado. Nunca soltou as amarras, nunca ficou à deriva, nunca cumpriu o destino das embarcações”. E o tempo de arriscar-me ao vento passou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário