Não aguento mais essa polarização idiota entre coxinhas e mortadelas (que têm ainda a versão analfa “mortandelas”). Isso é pura perda de
tempo! Coxinhas são salgados massudos com recheio de frango nem sempre bem preparado,
pois às vezes vem com pedaços de pele mole e até fragmentos de osso (raros,
para o bem da verdade).
Já as mortadelas, que são embutidos em formato de
zepelim ou charuto, são apresentadas na versão defumada e comum. O recheio,
valha-me Deus, nem é bom querer saber o que contém nem de onde vem.
Sinceramente, desconfio que até o saco do porco (bem moído) deve ser ali encontrado.
Além disso, dada a elevada quantidade de conservantes (necessários, pois
ninguém aguenta ouvir discurso no sol por muito tempo), é um alimento que deve
ser evitado por seu potencial cancerígeno.
O que sobra então? Sinceramente, nunca sobra
nada porque ninguém resiste a uma boca livre, a uma degustação 0800. Mas, antes
de acabar (e acaba rápido, mesmo se for de rúcula com mussarela de búfala), o alimento
de união nacional é a pizza! Em todos os sabores, com ou sem borda recheada.
Nessa hora, os brasileiros se unem e sentem-se integralmente representados pelas
excelências de Brasília e pelos times da segunda e terceira divisão, respectivamente
governos estadual e municipal, porque nessas altas esferas quase tudo acaba
mesmo em pizza. Mas eu continuo preferindo torresmo.
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