terça-feira, 17 de janeiro de 2017

PIZZA À MODA

Não aguento mais essa polarização idiota entre coxinhas e mortadelas (que têm ainda a versão analfa “mortandelas”). Isso é pura perda de tempo! Coxinhas são salgados massudos com recheio de frango nem sempre bem preparado, pois às vezes vem com pedaços de pele mole e até fragmentos de osso (raros, para o bem da verdade).

Já as mortadelas, que são embutidos em formato de zepelim ou charuto, são apresentadas na versão defumada e comum. O recheio, valha-me Deus, nem é bom querer saber o que contém nem de onde vem. Sinceramente, desconfio que até o saco do porco (bem moído) deve ser ali encontrado. Além disso, dada a elevada quantidade de conservantes (necessários, pois ninguém aguenta ouvir discurso no sol por muito tempo), é um alimento que deve ser evitado por seu potencial cancerígeno.

O que sobra então? Sinceramente, nunca sobra nada porque ninguém resiste a uma boca livre, a uma degustação 0800. Mas, antes de acabar (e acaba rápido, mesmo se for de rúcula com mussarela de búfala), o alimento de união nacional é a pizza! Em todos os sabores, com ou sem borda recheada. Nessa hora, os brasileiros se unem e sentem-se integralmente representados pelas excelências de Brasília e pelos times da segunda e terceira divisão, respectivamente governos estadual e municipal, porque nessas altas esferas quase tudo acaba mesmo em pizza. Mas eu continuo preferindo torresmo.

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