SONETO DE SEPARAÇÃO
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
(Vinicius de Moraes – 1938)
Conheci essa poesia cantada por Elis. Show!
ResponderExcluirE de repente, não mais que de repente, essa poesia me vez viajar no tempo.
ResponderExcluirBjsssssss, Marli
Que bom que gostou.
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