Eu tinha dito aqui que tentaria encontrar e publicar no blog uns versos infantis que acreditava terem sido escritos por um psicopata ou por um candidato a serial killer. Por estar sem saco (metaforicamente falando) e sem joelho para subir escada (situação real) só para tentar achar aqui em casa o livro infantil da década de 1950 onde li esses versos, acabei pesquisando “Tangolomango” na internet. Descobri umas cinco versões diferentes (algumas bem ridículas) e escolhi a que mais identifiquei com o livrinho infantil que meu irmão ganhou há quase setenta anos.
Eram nove irmãs numa casa, foram todas fazer biscoito.
Deu tangolomango numa delas e das nove ficaram oito.
Essas oito, meu bem, que ficaram, foram
juntas jogar confete.
Deu tangolomango numa delas e das oito ficaram sete.
Deu tangolomango numa delas e das oito ficaram sete.
Essas sete, meu bem, que ficaram, foram
juntas aprender francês.
Deu tangolomango numa delas e das sete ficaram seis.
Deu tangolomango numa delas e das sete ficaram seis.
Essas seis, meu bem, que ficaram, foram
juntas comprar um brinco.
Deu tangolomango numa delas e das seis ficaram cinco.
Deu tangolomango numa delas e das seis ficaram cinco.
Essas cinco, meu bem, que ficaram, foram todas fazer teatro.
Deu tangolomango numa delas e das cinco ficaram quatro.
Deu tangolomango numa delas e das cinco ficaram quatro.
Essas quatro, meu bem, que ficaram, foram
juntas jogar xadrez.
Deu tangolomango numa delas e das quatro ficaram três.
Deu tangolomango numa delas e das quatro ficaram três.
Essas três, meu bem, que ficaram, foram
juntas passear nas ruas,
Deu tangolomango numa delas e das três ficaram duas.
Deu tangolomango numa delas e das três ficaram duas.
Essas duas, meu bem, que ficaram, viajaram
para Inhaúma.
Deu tangolomango numa delas e das duas ficou só uma.
Deu tangolomango numa delas e das duas ficou só uma.
Essa uma, meu bem, que ficou, resolveu fazer
coisa alguma.
Deu o tangolomango nela, e não sobrou nenhuma.
Deu o tangolomango nela, e não sobrou nenhuma.
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