O escritor americano Mark Twain era muito bom
em ironia. Um belo dia disse esta frase: “Prefiro
o paraíso pelo clima, o inferno pela companhia”. Perfeita, não?
Pois bem, lembrei-me disso graças às
sandices e imbecilidades produzidas pelos bolsonaristas que tenho lido ou
ouvido ultimamente. Esse “febeapá - festival
de besteiras que assola o país” (expressão criada por Estanislau Ponte
Preta – ou Sérgio Porto) tem provocado um enorme constrangimento em mim, pois
tenho sentido vergonha de dizer que me identifico com o pensamento neoliberal e
que possuo uma visão de centro-direita.
Porque é duro você perceber que está muito
mal acompanhado, que grande parte de “sua
turma” é formada por imbecis e ignorantes que demonstram não ter nenhum
complexo, nenhum problema em exibir sua truculência, seus preconceitos medievais
e comportamento de Narciso (aquele que “acha
feio o que não é espelho”). É como se tivessem despertado de uma hibernação iniciada ainda na Idade Média. E isso me envergonha e incomoda, pois não quero ser
confundido com gente desse tipo (mesmo que sejam meus amigos ou parentes).
Como sou “terrabolista”
(isso é só uma ironia), resolvi fazer uma releitura da frase de Mark Twain: prefiro a Direita pelo ideário econômico e os
esquerdistas pela companhia. Ou ainda: “antes
só que mal acompanhado”.
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