Recentemente, o senador Humberto Costa disse textualmente
que “o Aécio Neves, secundado por um conjunto de parlamentares e elementos da
extrema direita ‘pretendem’ de toda forma aplicar um golpe no Brasil, tentando
cassar o mandato da presidenta da República, que foi eleita pela maioria dos
brasileiros (...) Ele é o capitaneador desse processo”. Será mesmo?
O que está acontecendo é que o Tribunal de Contas
convocou a presidente para explicar as “pedaladas fiscais” cometidas em 2014.
Se o Tribunal rejeitar as contas de seu governo, ela estará sujeita a um
processo de impeachment. Que será ou
não conduzido pelo Congresso.
Acho bacana quando alguém diz que a Dilma foi
eleita pela “maioria dos brasileiros”. Primeiro pelo fato de que, normalmente, ninguém é
eleito se tiver uma minoria dos votos segundo as normas de qualquer processo
eleitoral (bazinga!). Segundo, porque ela teve apenas mais votos que os outros candidatos,
se considerados isoladamente.
Segundo o site do TSE, a Dilma
teve 54,5 milhões de votos em um total 142,8 milhões de eleitores. Depois de
obter esses números no site do TSE, pude verificar que a Rousseff teve
apenas 38,1% dos votos possíveis. E isso depois de
prometer o que nunca poderia cumprir! Por isso, "maioria", não.
Eu sempre fico irritado, puto da vida, quando alguém da esquerda usa
o termo “extrema direita” para demonizar tudo o que não se parece com sua visão
de mundo. Esse pensamento paranoico teve seu equivalente no tempo dos generais presidentes, quando quem tinha críticas ao governo era chamado de "comunista". Outra maluquice, está na cara. A política brasileira nunca foi "bi-cromática" (direita ou esquerda) apenas; o que ela sempre teve mesmo é cinqüenta tons de cinza (e, parecido com
o livro, o que já teve - e tem - de putaria...).
Além do mais, diante da possibilidade de a “Dilma 9%” tomar um pé na bunda, chamar todo mundo de extrema direita é só uma atitude extrema de esquerda, preocupada que está com o futuro (do PT, lógico).
Além do mais, diante da possibilidade de a “Dilma 9%” tomar um pé na bunda, chamar todo mundo de extrema direita é só uma atitude extrema de esquerda, preocupada que está com o futuro (do PT, lógico).
E, se você pensar bem, diante das últimas
notícias e imagens da presidente andando de bicicleta, dá para concluir que, no
fundo, no fundo, ela gosta de uma boa pedalada (acho que podia ter deixado essa de fora...).
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário