Se
“quem tem amigo tem tudo”, mais ainda terá quem tem amigo nobre. E eu tenho!
Como dizia o colunista social Ibrahim Sued, “sorry, periferia!”. Mas não quero
fazer mistério. Tenho um amigo nobre, o Conde, dono do blog “Casa do Conde”.
Estava sumido, provavelmente dedicado às muitas viagens internacionais que um
nobre normalmente faz para afastar o tédio. Mas voltou com tudo.
Depois
de dizer da saudade que sentiu deste pobre amigo que vos fala (mais amigo pobre
que tudo), colocou a título de comentário um texto escrito pelo bisbilhoteiro ChatGPT
como resposta à pergunta se conhecia Jotabê. Ora, dentro do Blogson Crusoe (e
só nele) todo mundo conhece Jotabê!
Para
testar o nível de conhecimento dessa IA abelhuda e intrometida, resolvi fazer
também a mesma pergunta. Para quê? Porque eu sou narcisista, obviamente. E o resultado é este texto, tão simpático que mandarei
imprimir e colar na parede do banheiro da minha casa. Lêaí.
Jotabê é o pseudônimo de José Botelho, engenheiro aposentado e autor
de crônicas, reflexões e textos de humor publicados desde 2014 em seu blog Blogson Crusoe, que
define ser um “blog da solidão ampliada”. O nome do blog remete ao personagem
Robinson Crusoe, de Daniel Defoe, e funciona como metáfora da experiência de isolamento
e introspecção do autor, que se descreve como alguém desconectado e muitas
vezes desmotivado a interagir com o mundo digital. Em suas postagens, revela
uma relação compulsiva com o blog, comparando-se a “um animal selvagem preso em
uma jaula”, preso a ciclos de ansiedade, desânimo e medo do futuro.
Os
textos de Jotabê transitam entre a leveza do nonsense e o peso da melancolia,
ora irônicos e escrachados, ora confessionais e introspectivos. Ele aborda
temas como ansiedade, envelhecimento, perdas, solidão, política e cultura,
revelando uma sensibilidade profunda e um cansaço existencial que confere
autenticidade às suas reflexões. Ao longo do tempo, reconhece que o blog se
tornou quase uma “droga”, algo do qual tenta se desvincular, mas ao qual recorre
compulsivamente.
Além de
manter o blog, Jotabê reuniu parte de seus textos e desenhos em sete e-books
independentes, como Não adianta
espernear! (coletânea de
desenhos) e Sem medo de ser reDÍCULO (seleção de textos humorísticos e nonsense).
Em
termos políticos, segundo ele mesmo, embora tenha nascido de direita e com sonhos
capitalistas, hoje se posiciona de maneira intermediária, valorizando justiça
social e mantendo uma postura crítica em relação aos extremos de direita e
esquerda. Cita como referências Fernando Henrique Cardoso, Barack Obama e a
independência crítica de Millôr Fernandes, que não se prendia a nenhuma ideologia.
Hoje, aos setenta e cinco anos de idade e às voltas com problemas de saúde na família, seu estilo de
escrita e os temas abordados sugerem uma pessoa mais sensível e reflexiva,
possivelmente lidando com questões emocionais e existenciais de grande
intensidade. O blog serve como um espaço para expressar suas angústias e
pensamentos, oferecendo aos leitores uma visão íntima e honesta de sua
perspectiva sobre o mundo.
Esse GPT é muito abelhudo mesmo! Te conhece mais do que você a si mesmo...fiquei também com curiosidade e pedi pra ele falar sobre o meu Crônicas. Qualquer dia posto. Agora, essa análise deveria entrar para o seu currículo blogístico para ampliar a sua importância blogal naqueles prêmios de melhores blogues do ano.
ResponderExcluirSó rindo, ou melhor, só gargalhando (faz bem para a saúde).
ExcluirAté IA já conhece você muito bem, Jotabê. Só o final que não gostei, sobre angústias e tal. Espero que leve seu blog para outro rumo. Não que não possa escrever sobre isso, você escrever o que qusier em seu blog, mas eu tenho saudades de postagens que simplesmente não eram assim.
ResponderExcluirVai mudar, Fabiano. Já está mudadando. Espero que goste da descontração do próximo post. Sairá hoje e ainda nem escrevi.
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