segunda-feira, 15 de outubro de 2018

AOS MESTRES, COM CARINHO (DE NOVO)


Duas professoras e um professor marcaram minha vida de forma especial. A primeira mestra que eu tive chamava-se Maria Afra de Oliveira. Passados sessenta anos, de quase nada me recordo, mas é como uma antiga propaganda: “a primeira professora a gente nunca esquece”.

O segundo mestre de quem lembro com carinho foi um professor da faculdade. Chamava-se Jayme Ferreira da Silva Junior. Era brilhante, irascível e fazia questão de dizer que seu nome era “Jáime” e não “Jâime”. Infelizmente, não pude aproveitar por muito tempo seu conhecimento profundo e sua didática perfeita, pois resolveu “partir antes do combinado”, ao deixar um bilhete em que dizia apenas “Perdoem-me”.

A terceira e mais importante personagem desse trio é uma professora que nunca deu aula para mim, mas ensinou-me (e até hoje ensina) a ser uma pessoa melhor. É a ela, minha lynda mulher, que eu presto minha homenagem; e é através dela que eu homenageio no “Dia do Professor” aos professores (não todos, diga-se) que dignificam essa profissão em um país tão carente de educação de qualidade.

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