Duas professoras e um professor marcaram
minha vida de forma especial. A primeira mestra que eu tive chamava-se Maria
Afra de Oliveira. Passados sessenta anos, de quase nada me recordo, mas é como
uma antiga propaganda: “a primeira professora
a gente nunca esquece”.
O segundo mestre de quem lembro com carinho foi
um professor da faculdade. Chamava-se Jayme Ferreira da Silva Junior. Era
brilhante, irascível e fazia questão de dizer que seu nome era “Jáime” e não “Jâime”. Infelizmente, não pude aproveitar por muito tempo seu conhecimento
profundo e sua didática perfeita, pois resolveu “partir antes do combinado”, ao deixar um bilhete em que dizia apenas
“Perdoem-me”.
A terceira e mais importante personagem desse
trio é uma professora que nunca deu aula para mim, mas ensinou-me (e até hoje
ensina) a ser uma pessoa melhor. É a ela, minha lynda mulher, que eu presto minha homenagem; e é através dela
que eu homenageio no “Dia do Professor” aos professores (não todos, diga-se) que dignificam essa profissão em um país tão carente de educação de qualidade.
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