Custou um século (maneira de dizer, entendeu?)
para eu entender o que seriam os sinais que recebia em e-mails e mensagens, do
tipo :-) ou só :). Esses sinais seriam uma expressão de sorriso, facilmente
entendida. Basta apenas que você tenha nascido com a cabeça torta para a esquerda.
Meu filho mais velho tentou iluminar minha
ignorância (acho que nem Itaipu consegue gerar a energia necessária para essa iluminação), ao acrescentar que esses
sinais são chamados de “emoticons”,
mistura de “emotion” (emoção) com “icon” (ícone). Pois bem, depois que minha mulher criou um
perfil para mim no Facebook, comecei a receber comentários com cãezinhos e outros bichinhos
dançando, mandando beijos, uma zona.
Perguntei se aquilo também era “emoticon”, mas fui jogado de novo no
poço da ignorância onde normalmente vivo, pois me disseram que essa coisa tem o
nome de “emoji”. Aí eu pirei e fui
perguntar ao Dr. Guga (Google, entendeu?) e fiquei sabendo que “os emojis (palavra que significa "pictograma" em japonês) são uma
biblioteca com várias imagens divertidas, usadas principalmente em mensagens de
texto enviadas pelo celular”. Ocevê!!!
Eu sei que japonês é foda para criar
traquitanas tecnológicas imprescindíveis (como os tamagotchi, por exemplo), mas é ruim de marketing. Onde já se viu
colocar nome de macarrão instantâneo em um desenho bonitinho?
Sinceramente, pouco me importa se o termo correto
é miojo ou emoji, pois o resultado é sempre uma merda. Para mim, esses
desenhos bonitinhos de cachorrinhos também deveriam ser chamados de emoticons. Ou, pelo menos, de emoticães. (issa!)
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