quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

PICTOGRAMA

Custou um século (maneira de dizer, entendeu?) para eu entender o que seriam os sinais que recebia em e-mails e mensagens, do tipo :-) ou só :). Esses sinais seriam uma expressão de sorriso, facilmente entendida. Basta apenas que você tenha nascido com a cabeça torta para a esquerda.

Meu filho mais velho tentou iluminar minha ignorância (acho que nem Itaipu consegue gerar a energia necessária para essa iluminação), ao acrescentar que esses sinais são chamados de “emoticons”, mistura de “emotion” (emoção) com “icon” (ícone). Pois bem, depois que minha mulher criou um perfil para mim no Facebook, comecei a receber comentários com cãezinhos e outros bichinhos dançando, mandando beijos, uma zona.

Perguntei se aquilo também era “emoticon”, mas fui jogado de novo no poço da ignorância onde normalmente vivo, pois me disseram que essa coisa tem o nome de “emoji”. Aí eu pirei e fui perguntar ao Dr. Guga (Google, entendeu?) e fiquei sabendo que “os emojis (palavra que significa "pictograma" em japonês) são uma biblioteca com várias imagens divertidas, usadas principalmente em mensagens de texto enviadas pelo celular”. Ocevê!!!

Eu sei que japonês é foda para criar traquitanas tecnológicas imprescindíveis (como os tamagotchi, por exemplo), mas é ruim de marketing. Onde já se viu colocar nome de macarrão instantâneo em um desenho bonitinho?

Sinceramente, pouco me importa se o termo correto é miojo ou emoji, pois o resultado é sempre uma merda. Para mim, esses desenhos bonitinhos de cachorrinhos também deveriam ser chamados de emoticons. Ou, pelo menos, de emoticães. (issa!)


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