Minha casa é minha propriedade
Registrada e autenticada no cartório de imóveis
Minha casa é uma fortaleza murada
Que me protege dos perigos do mundo exterior
Minha casa é meu lar
Pois nela posso encontrar as pessoas que amo
Minha casa é o refúgio e esconderijo
Em que tento esquivar-me dos meus medos e
pesadelos
Minha casa é meu claustro
Onde vivo atormentado por meus erros, culpas e
omissões
Minha casa é u'a masmorra
Que me separa das ilusões e sonhos
passados
Minha casa é a sepultura
Onde, a cada dia, enterro uma parte do que
sobrou de mim
Minha casa...
De que adiantará se você não estiver nela
comigo?
Bom pra caralho!!!
ResponderExcluirObrigado, mas fica muito aquém da sua "Dodecassílaba". Os três últimos versos ficaram espetaculares. Ia comentar no Marreta, mas você chegou primeiro. Só hoje eu li, pois tenho ficado um pouco distante da Web. Valeu!
ResponderExcluirTb achei, JB. Os três últimos ficaram "supimpa" como vc diz, mas sem os demais não chegava lá, né. Tá poeteiro hoje.
Excluir"J"
Há uma palavra de som parecido que seria mais indicada para definir minha situação hoje, pois este texto está "em construção", pois algumas frases não estão me agradando. Eu tento modificá-las, mas esse vai e vem não leva a nada que preste.
ExcluirTambém fico tentado a mudar alguns textos ou poemas meus. Na verdade, acho que temos é falta do que falar, falta de inspiração, então, ficamos lambendo cada cria como se fosse a última, medo de partir para a próxima folha em branco.
ExcluirE outra : sempre que eu mudei alguma coisa, ficou pior. Resista à tentação de lapidar seus textos, JB.
Até por que esse está, como diria o ex-ministro de alguma coisa Rogério Magri (lembra dele?), imexível. Ilapidável.
Magri, aquele que disse que "cachorro também é gente"! Lembrando as delações da Odebrecht, fico tentado a pensar que talvez ele estivesse certo.
ExcluirCachorro, definitivamente, não é gente. Para a sorte do cachorro.
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