Embora a trilha sonora da minha vida tenha
sido predominantemente marcada pelo rock, eu tenho um pé na velha boêmia (ou boemia, como todo mundo fala
hoje), nas gafieiras (que nunca frequentei), nas serenatas e nos bailes de
clubes, onde se dançava de rosto colado. Por isso, gosto de tangos (alguns),
boleros (idem), fox-trots e outros ritmos
adequados para se dançar cheek to cheek.
Se eu nunca precisei de nenhuma influência
externa para me identificar instantaneamente com o rock, o gosto por esses
outros estilos eu herdei dos meus (oito) tios e tias maternos, com quem convivi
até que eles se casassem, pois, como já disse um zilhão de vezes, eu morei na
casa de minha avó materna até eu mesmo me casar.
Mas o assunto de hoje não é memória, é
música. Bolero, mais precisamente. Para mim, o bolero mais bonito já gravado
até hoje é La Barca, composto por
Roberto Cantoral, um especialista em música de corno. Mas a melodia é lindíssima
e os versos são fantásticos. Como este, por exemplo: “Cuida que no
naufrague en tu vivir”. Bonito demais!
Pois bem, mesmo que eu seja um pedaço de pau chumbado no chão quando o assunto é dança (qualquer dança), esta é a música que eu resolvi compartilhar com os 2,3 leitores do velho Blogson, pois é perfeita para dançar de rosto colado e para namorar. Quer coisa melhor?
Concordo com você. Essa música é do caralho!!! Tanto que também a postei no Marreta, lá nos idos de 2010.
ResponderExcluirengraçado que eu estava pensando em sugerir a você os bolerões "d'antanho" (nas versões cantadas pelo Trio Irakitan), para as seções "Que fossa" ou "Todo castigo"
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