Eu tive a paciência (e obsessão) de ler os
nomes de todos os mais de mil e quatrocentos candidatos a vereador em Belo
Horizonte. Antes que alguém pergunte, já vou avisando: não, não tinha nada
melhor a fazer. O que eu pretendia era encontrar algum nome bizarro como tenho
visto no site Kibe Loko.
“Infelizmente” (ainda bem), não achei nenhum Piroca (Pracuúba/AP), Xereca (Monguagá/SP), Xota (Barão de Monte Alto/MG) ou Piriguete (Corumbá de Goiás/GO).
Também
não vi (graças a Deus!) nenhum Estrume
(Petrolina/PE), Bosta Quente (Catu/BA)
nem Cagado (Mirante da Serra/RO). Diria
que a lista de Beagá é mais limpa, cheirosa e menos exibicionista.
Mesmo assim, encontrei uns nomes que dão
margem a insinuações, interpretações ou só espanto mesmo. Olhaí:
Claudio
Rauseixista (mucho
loco!);
Jésus
Ex-Trabalhador Mirim (e daí?);
Marcão, O
Garoto! (meu
garoto!);
Palha
Italiana (dá para
entender?);
Piri Mãe do
Lourinho da Banca (e eu
que iria morrer sem saber disso!);
Raquel do
Apertadinho (prefiro
não pensar no que isso pode significar);
Sgt. Cabo
Vilson
(descobri uma nova patente militar!) e
Daniel
Tody (de
longe, o meu candidato preferido).
Lendo esses nomes de mau gosto, obscenos ou
ridículos, pensando nessas “opções de voto”, uma pergunta volta a batucar na minha
cabeça: por que o voto tem de ser obrigatório?
bem que eu gostaria de confiar meu voto na urna da Raquel do Apertadinho.
ResponderExcluirPor um momento achei que você tinha escrito "enfiar".
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