domingo, 18 de setembro de 2016

O TEMPORA! O MORES!

O TEMPORA!
O cônsul romano Cícero era o bicho para fazer frases que se eternizaram. Eu gosto muito desta: Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia nostra? (Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência?). Se trocasse "Catilina" por "Lula", ficaria perfeito.

Outra de que eu gosto muito é esta: O tempora! O mores! (Ó tempos! Ó costumes!). Teria sido dita como um desabafo contra a depravação de seus contemporâneos. Talvez se se trocasse "mores" por "Moro", daria alguma liga com a primeira frase. Olha só:
- Ó tempos! Ó Moro! Até quando, Lula, abusarás da nossa paciência? 


O MORES!
Houve um tempo em que se podia dizer de uma moça casadoira que era “direita, de boa família” (talvez, até “prendada e do lar”).
Hoje, se alguém disser que uma moça é “direita”, provavelmente ouvirá uma coisa assim:
- Coxinha! Golpista! Filhadaputa!

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