sexta-feira, 24 de abril de 2015

AH, DINDI...

"Ah, Dindi, se soubesses o bem que eu te quero..."
(Tom Jobim - Aloysio de Oliveira)

Este é outro post pessoal e intransferível (pensando bem, qual das coisas desse blog, mesmo que não escritas por mim não é pessoal? Afinal, mesmo a produção de terceiros que reproduzi aqui, foi "adotada" por mim!). Mas este é um post especial, muito especial.

Em um dia 25 de abril, há quarenta anos, eu e minha Amada nos casamos. Apesar de passado tanto tempo, parece mesmo que foi ontem. Um dos motivos para isso talvez seja meu amor por ela ter permanecido inalterado até hoje. 

A primeira vez que eu vi minha mulher, tive a impressão que ela havia olhado para mim com algum interesse. Na verdade, creio que ela me achou parecido com um sujeito que ela conhecia de vista e que também tinha uma pinta (nevo) no rosto. Não sei bem se foi isso. O fato é que me olhou apenas com curiosidade, talvez impressionada com a magreza e com a pinta. Apesar disso, começamos a namorar, um namoro curto que acabou depois que minha sogra nos viu de mãos dadas (!!!)

Dizem que "raramente se tem uma segunda chance de causar a primeira boa impressão". Talvez isso valha para candidatos a emprego, não sei. Eu, pelo menos, tive uma segunda chance. O resto é conhecido: reatamos o namoro (um ano depois), ficamos noivos e nos casamos, sempre em um dia 25 de abril (que é amanhã, por sinal!!), tivemos quatro filhos lindos, incríveis e inteligentíssimos (sou um fã que por acaso é pai também).O que sei é que desde que a conheci ela ficou impressa na minha mente e no meu coração, de forma indelével, sem chance de mudar isso algum dia. 

Às vezes tenho a  impressão que até hoje ela não imagina nem de perto o tanto que eu a amo e admiro. Porque ela imprime uma emoção tão forte em tudo o que faz, tudo fica tão incrível, que eu só fico babando, admirando, apaixonado.

Lembro-me de uma tele-mensagem (na época, ainda se usava isso) que mandei a ela quando comemoramos 25 anos de casamento. Entre outras coisas, eu disse mais ou menos o seguinte: "esses 25 anos foram tão maravilhosos que eu mal posso esperar pelos próximos vinte e cinco". Já se passaram quinze anos desde então e eu continuo com a esperança de conseguir lhe dar pelo menos a metade da felicidade que ela sempre me proporcionou nesse tempo todo. E que me manteve apaixonado por ela, como sempre, para sempre.

Então, como parte das comemorações de nossas "bodas de esmeralda" e em homenagem a essa Menina que povoou minha mente com os melhores pensamentos e sonhos que já tive, essa Menina a quem eu amo tanto, divulgo um desenho que fiz da minha Amada poucos dias depois de nos casarmos, tirando uma cochilinho depois do almoço. Na sequência, o mesmo desenho editado (sem rasuras e manchas), colorido a mão em 2014. 

Desenho de minha Amada dormindo, feito em 1975, poucos dias depois de nosso casamento. 



Versão editada e colorizada em 2014.



E amanhã tem outro post comemorativo! 



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