sexta-feira, 23 de setembro de 2016

PROPAGANDA ELEITORAL

Eu tive a paciência (e obsessão) de ler os nomes de todos os mais de mil e quatrocentos candidatos a vereador em Belo Horizonte. Antes que alguém pergunte, já vou avisando: não, não tinha nada melhor a fazer. O que eu pretendia era encontrar algum nome bizarro como tenho visto no site Kibe Loko.

“Infelizmente” (ainda bem), não achei nenhum Piroca (Pracuúba/AP), Xereca (Monguagá/SP), Xota (Barão de Monte Alto/MG) ou Piriguete (Corumbá de Goiás/GO). 

Também não vi (graças a Deus!) nenhum Estrume (Petrolina/PE), Bosta Quente (Catu/BA) nem Cagado (Mirante da Serra/RO). Diria que a lista de Beagá é mais limpa, cheirosa e menos exibicionista.

Mesmo assim, encontrei uns nomes que dão margem a insinuações, interpretações ou só espanto mesmo. Olhaí:
Claudio Rauseixista (mucho loco!);
Jésus Ex-Trabalhador Mirim (e daí?);
Marcão, O Garoto! (meu garoto!);
Palha Italiana (dá para entender?);
Piri Mãe do Lourinho da Banca (e eu que iria morrer sem saber disso!);
Raquel do Apertadinho (prefiro não pensar no que isso pode significar);
Sgt. Cabo Vilson (descobri uma nova patente militar!) e
Daniel Tody (de longe, o meu candidato preferido).

Lendo esses nomes de mau gosto, obscenos ou ridículos, pensando nessas “opções de voto”, uma pergunta volta a batucar na minha cabeça: por que o voto tem de ser obrigatório?


2 comentários:

  1. bem que eu gostaria de confiar meu voto na urna da Raquel do Apertadinho.

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