domingo, 6 de julho de 2025

TOLERÂNCIA ZERO

 
Em plena seleção de textos de “humor” publicados originalmente em três e-books, estou aprendendo – na marra – como escrever algo que se pretenda engraçado. Curiosamente, essas “aulas” têm sido ministradas pela minha atual impaciência e pelo mau humor – sentimentos nada compatíveis com o propósito da seleção.
 
Já descartei 200 páginas, de um total de 360. E, se tudo correr como espero, o e-book resultante terá por volta de 150 páginas. O motivo de todo esse “desmatamento” literário? O que sinto ao reler os textos. Descobri que textos de humor precisam ser ágeis e diretos – pois não dá para ler textos que se pretendem engraçados se são apenas enfadonhos, simplórios ou longos, desnecessariamente prolixos. (às vezes, tudo isso junto).
 
Quando começo a reler um texto com mais de duas páginas, já me pergunto se ele será capaz de provocar ao menos um sorriso em quem o lê. Se, ao final, a resposta for “não” ou “talvez”, já vou passando a faca. Sem culpa, claro – os originais continuam todos disponíveis no Blogson.
 
E esse é o recado do dia: estar mal-humorado é ótimo quando se revisa um texto feito para provocar riso, pois como dizia um personagem de programa humorístico a falta de graça terá “tolerância zero”.

 

4 comentários:

  1. Que força esta tua reflexão! 💥 A tua chamada à tolerância zero contra o que nos impede de avançar transmite coragem e verdade — um grito que desperta consciências e sacode a indiferente rotina. Obrigada por partilhares este alertar tão necessário!

    💜 Desejo-te uma excelente semana!
    Com carinho,
    Daniela Silva
    🔗 https://alma-leveblog.blogspot.com
    🦋 Visita também o meu cantinho 🌸

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  2. Brother, você tá cometendo o pecado mais pecaminoso que todo escritor não deve cometer: ler coisas que ele já escreveu há muito tempo. Ora, o que eu escrevi em 2006 era o que eu era em 2006. Tem um monte de textos teológicos meus dessa época em alguns blogues por aí (a maioria de amigos que pararam de escrever e um blog coletivo meio parado mas ainda na ativa) que hoje eu não escreveria e até descartaria. Mas não o faria. Talvez a Beth Faria, eu não.

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