segunda-feira, 21 de julho de 2025

THE FLYING COW CASE AND OTHER UNBELIEVABLE TALES

 
Para quem se propôs a reduzir o número de e-books publicados como forma de combater a mediocridade pretensiosa que transbordava dos quatorze livros surgidos de uma seleção displicente de textos, publicar mais um parece um contrassenso total. Mas há um motivo: comecei a reler os casos divertidos que um dia ouvi de um colega hoje falecido e, confesso, fiquei um pouco emocionado.
 
Os leitores mais antigos do blog (talvez reste apenas um) talvez se lembrem dos casos bizarros e hilariantes de um sujeito com quem convivi de 1980 a 1992 – ano em que ele se aposentou e deixou a empresa onde trabalhávamos.
 
Depois disso, nossos contatos tornaram-se raríssimos – até sua morte, em 2008. (Nunca fui bom em manter amizades.) Só em 2007 ou 2008 voltei a vê-lo pessoalmente, em duas ou três visitas que eu e minha mulher fizemos ao sítio onde ele morava.
 
Como todo mundo rolava de rir quando, nos encontros familiares, eu contava suas histórias mirabolantes, resolvi escrevê-las, como uma espécie de homenagem póstuma a um sujeito que, apesar dos trinta anos de diferença entre nós, acabou se tornando meu melhor amigo.
 
Com a criação do Blogson, publiquei essas histórias em várias postagens. Mais recentemente, dei um passo adiante e reuni os casos em um e-book. E hoje fui além: com o “auxílio luxuoso” do ChatGPT, publiquei a versão em inglês dessas histórias.
 
Para quê? Para que mais pessoas possam se divertir com as maluquices de meu amigo, por não ter nada melhor pra fazer e porque senti saudade de um tempo sem problemas graves de saúde, sem polarização do ódio, sem tarifações absurdas, tornozeleiras eletrônicas e outras mazelas do tipo.
 
Por coerência com o idioma, lancei o e-book na Amazon.com, o que acabou tornando o livro caro pra burro. Mas, como sempre, nos próximos cinco dias (de 22 a 26/07) o download será gratuito (assim espero!).
 
Para quem se interessar em treinar o inglês, o link é este:
 

 

4 comentários:

  1. Mas ora, pois, nobre escrevente, que isso é uma evolução editorial marcante!!
    Como eu precisaria antes de treinar meu inglês, aprender inglês, vou declinar desse.

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    1. Eu queria que mais pessoas conhewcessejm e se divertissem com os casos do Pintão e não tinha sentido eu republicar em português, pois quem se interessou fez download gratuito. Aí me ocorreu a ideia de publicar os mesmos textos traduzidos para o inglês. Mas eu só falo português e gíria. Pedi ao ChatGPT para traduzir, um trabalhão do cacete, pois era uma caso por vez. E ainda tinha a limitação das expressões idiomáticas e gírias. Mas creio que ficou legal, pois a IA inseriu pequenas notas explicativas (que não existiam) no texto em inglês, escreveu o texto de divulgação e até listou sete palavras ou expressões para atrair leitores anglófonos. O resultado disso é que já tenho direito a uma merreca de onze real. E o download gratuito começa amanhã. É mole?

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    2. mole igual saco de velho!!!!!
      Eu já me diverti com algumas dessas histórias.
      Mas sua ideia foi muito boa e eu nem sabia que o GPT traduzia.
      Meu nível de leitura em inglês ainda está em histórias infantis.

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    3. No início do processo de tradução, eu informei que Pintão era o apelido de Luis Felipe Pinto. O filho, de mesmo nome, era tratado por nós de Pintinho ou Felipinho. Já o Pintão o chamava de Xulipa, nome dado no Brasil à mãe do Ferdinando Buscapé. Basicamente foi isso. Ele (ela) disse que quando aparecesse ele faria uma explicação do nome. E saiu isso (colocado por mim em letras maiúsculas, só para você ver):
      But in his case, since he was blind in one eye, flying solo from the back seat was impossible. So he solved the problem by placing a bag of cement in the back seat – or taking Felipinho with him. (HE AFFECTIONATELY CALLED HIS SON XULIPA – A NICKNAME INSPIRED BY A BRAZILIAN PARODY OF MAMMY YOKUM, THE MOTHER OF LI’L ABNER.)

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