Este texto foi publicado no Facebook pelo
Nelson Motta. Por achá-lo "a minha cara", tentei encontrá-lo na
internet e descobri que é atribuído a Friedrich Nietzsche, embora “não haja
fontes que confirmem essa autoria”. OK, pouco importa. Resolvi publicá-lo no
blog ao perceber como ele reflete o impulso que me levou a escrever e publicar quatorze e-books.
Eu sou vários! Há multidões em mim. Na mesa de minha alma
sentam-se muitos, e eu sou todos eles. Há um velho, uma criança, um sábio, um
tolo. Você nunca saberá com quem está sentado ou quanto tempo permanecerá com
cada um de mim. Mas prometo que, se nos sentarmos à mesa, nesse ritual sagrado
eu lhe entregarei ao menos um dos tantos que sou, e correrei os riscos de
estarmos juntos no mesmo plano. Desde logo, evite ilusões: também tenho um lado
mau, ruim, que tento manter preso e que quando se solta me envergonha. Não sou
santo, nem exemplo, infelizmente. Entre tantos, um dia me descubro, um dia
serei eu mesmo, definitivamente.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
SÓ PROCESSANDO!
É estranho pensar que a Terra, este planeta tão lindo e cheio de paisagens deslumbrantes, pode ser também um lugar extremamente hostil e p...
-
No meio da pandemia, assistindo televisão com minha mulher, ouvi um ator inglês dizer as palavras mágicas “Soneto 116 de Shakespeare”. Creio...
-
Algum tempo atrás, quando ainda trabalhava, recebi um e-mail que continha no final, depois da identificação do remetente, uma frase dramát...
-
A reverência hoje é para Millôr Fernandes, que faz parte da Santíssima Trindade do Humor no Brasil. Os outros dois podem ser qualque...
Não acho que seja de Nietzsche, isso tem mais cara de Fernando Pessoa. Mas o texto é ótimo, verdadeiro. E creio que nunca de fato, "nos achamos", exatamente por sermos múltiplos.
ResponderExcluir