A bomba de hoje é o afastamento temporário do governador
Witzel e a prisão do pastor Everaldo, ex-candidato à presidência da república. Por estar de bobeira em casa, sem nada para fazer e sem entrar no mérito da culpa, da eventual culpabilidade dos dois políticos, três pensamentos distintos associados a essa notícia surgiram em minha mente.
O primeiro deles, de cunho religioso, é o fato de o Bolsonaro ter sido batizado no Rio Jordão pelo pastor preso hoje. Para mim, a partir desse batismo, o presidente tornou-se evangélico - mesmo que insista em declarar-se católico. Pensem bem: todo católico é obrigatoriamente batizado, não há catolicismo honorário. Assim, se ele foi novamente batizado, tornou-se seguidor de outra religião. “Sincretismo cristão” só na cabeça dele!
O primeiro deles, de cunho religioso, é o fato de o Bolsonaro ter sido batizado no Rio Jordão pelo pastor preso hoje. Para mim, a partir desse batismo, o presidente tornou-se evangélico - mesmo que insista em declarar-se católico. Pensem bem: todo católico é obrigatoriamente batizado, não há catolicismo honorário. Assim, se ele foi novamente batizado, tornou-se seguidor de outra religião. “Sincretismo cristão” só na cabeça dele!
A segunda reflexão que faço é que ser governador
do Rio de Janeiro é extremamente perigoso para a liberdade individual do
eleito. Que o digam (até agora) o Moreira Franco, o Garotinho, sua esposa, o
Pezão (isso lá é nome de governador?) e o inigualável Sérgio Cabral.
O terceiro assunto que me ocorre é uma piada,
piada mesmo! Toda vez que eu vejo a foto do Bolsonaro de bata branca, mãos
postas e prestes a ser mergulhado no Rio Jordão, eu me lembro desta piada: um
pastor estava batizando os recém-convertidos em um rio ou lagoa. Um bêbado mal
se contendo em pé ficava pentelhando e comentando cada batismo realizado. O
pastor foi ficando de saco cheio e resolveu também batizar o pinguço.
- Venha
meu bom homem, venha encontrar Jesus! E afunda a cabeça do bebum na água,
perguntando:
- Encontrou
Jesus?
- Não,
senhor.
O pastou fica meio puto e enfia novamente a
cabeça do sujeito na água, segurando um pouquinho mais.
- E
agora, encontrou Jesus?
- Não,
senhor.
Aí o pastor perde a paciência e dá quase um
caldo no coitado.
-
ENCONTROU JESUS AGORA?
- O
senhor tem certeza de que ele afundou foi aqui mesmo?
Ao meu ver o Witzel é só uma cópia (um aprendiz) do Bolsonaro. Assim como o Dória. Aliás, Rio de Janeiro entrando no Guinness, 6 governadores afastados/presos em 4 anos. Aliás (de novo), eu ainda não entendendo como o pessoal do RJ elege sempre os mesmos deputados e senadores. Vide Bolsonaro (de novo), mais de duas décadas sem fazer nada e sendo eleito continuamente pelo povo de lá como deputado (1991 até 2018). Melhor o RJ parar de exportar político para o restante do país.
ResponderExcluirE é cada nome bosta de governador e político do RJ, né? Pezão??? Garotinho??? Messias???
E, aproveitando o gancho, o Jair Bolsonaro consegue sim manter o sincretismo cristão, afinal, o Messias não pode desprezar cultos e mitologias advindas de Roma. É o famoso, Roma lá dá cá!
Roma lá da cá... genial
ResponderExcluirMeu caro Anônimos, você tirou as palavras do meu teclado! Eu também adorei o jogo de palavras.
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