Eu não poderia perder a oportunidade de
transformar um agradecimento em novo post. E a explicação para isso está no
final deste texto. Tentando manter alguma ordem mental, posso dizer que não
houve intenção de atrair a piedade de ninguém com as “chorumelas” derramadas no post “Só
um chute”.
Um ex-colega disse uma vez que eu sou muito
severo comigo mesmo, mas acho normal me autodepreciar, pois o que eu sempre
desejo é acertar na mosca, não só atingir o alvo, sacou? Além disso, como já
disse anteriormente, agindo assim acabo poupando o tempo das pessoas que
poderiam ou desejariam me criticar ou depreciar.
Eu precisava dizer mais duas coisas no texto
já citado, mas acabei me esquecendo. Por isso, preciso desta segunda parte ou
adendo. A primeira é que acho o máximo ter dois leitores tão ou mais (muito
mais) descompensados que eu. Acho que nem preciso identificá-los, pois “boi preto, etc.”
A segunda coisa a ser dita é que a parte que
mais me diverte é imaginar ou me lembrar das frases e observações mais banais e
dar a elas um sentido absolutamente improvável graças à sua associação fora de
contexto com imagens inofensivas encontradas na internet. E como tudo é
realizado utilizando recursos gráficos do Word, até já pensei em mudar o título
da seção “Eu não sei desenhar” para “Eu não sei desenhar (mas o Word sabe)”.
Para finalizar, a explicação de um
agradecimento ter se transformado em novo post: não sei qual seria o motivo
mais provável ou mais significativo para ter deixado de escrever textos um
pouco mais longos. Um dos motivos pode ser a falta de paciência. Talvez a causa
possa ser falta de inspiração ou de assunto. Ou, quem sabe, o fato de não ter
mais nada com um mínimo de relevância a dizer.
Mas, no fundo, no fundo, acredito que se a
melhor explicação seria a soma dessas hipóteses, eu precisaria acrescentar mais
uma: creio que a inspiração tem surgido como lampejos, como flashes ou
relâmpagos, em lugar de vir como aquela chuva que cai o dia todo. Por isso, não
há volume d’água suficiente para encher reservatórios.
Em outras palavras, minha inspiração – quando
surge – tem-se apresentado na versão “tweeter”.
E seria essa a melhor explicação para estar me dedicando mais à criação de
imagens ou frases isoladas. É tempo de estiagem, é tempo de estio (mesmo que
não seja verão).
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