segunda-feira, 18 de agosto de 2025

ACHAM QUE É SOPA?

 
Recentemente a mitologia grega ressurgiu em minha vida, resgatando os primeiros contatos que tive com ela ao ler os livros infantis do Monteiro Lobato. Hoje, quem está conhecendo esse mundo fascinante são as netas Bia e Cacá, que ouvem o pai ler esses mesmos livros que li quando tinha uns dez, doze anos.

Mesmo não sendo um entendido nesse assunto, creio que os alicerces da cultura ocidental foram construídos com elementos e personagens da civilização grega – filosofia, estatuária, conceitos arquitetônicos, matemática, símbolos e mitologia. Fica difícil imaginar um vocabulário culto sem a influência de prefixos, sufixos ou vocábulos inteiros tomados de empréstimo à língua, mitologia e seus personagens da Hélade.
 
Sócrates, Platão, Aristóteles, Pitágoras, Euclides, Heródoto, Homero... Experimente tirar uma gangue como essa para ver o que aconteceria com a cultura e as ciências ocidentais! A medicina e, principalmente, a psicologia usaram e abusaram desse patrimônio. Basta lembrar de palavras e expressões como Narcisismo, Complexo de Édipo, Hipnose, Morfina, Histeria, Somatização e dos sufixos Filia e Fobia.
 
Talvez tenha sido na mitologia riquíssima que os gregos mais tenham se destacado. E é de uma dessas lendas que quero falar – o amor trágico de Orfeu e Eurídice. Para quem não conhece ou não se lembra, Orfeu era o bicho para criar melodias que encantavam e seduziam quem as ouvisse. Provavelmente foi com uma cantada dessas que conquistou o amor de Eurídice, com quem se casou.
 
Mas havia uma serpente no meio do caminho, no meio do caminho havia uma serpente. Não aquela cobra sedutora da Bíblia, mas uma cobra que picou e matou Eurídice. Inconformado, Orfeu resolveu descer ao reino de Hades (Plutão, para os romanos) para convencê-lo a deixar Eurídice voltar para o mundo dos vivos. Provavelmente executou e cantou seus maiores sucessos. Performance que deve ter agradado muito, pois Hades permitiu que Orfeu levasse de volta sua amada Eurídice. Só impôs uma condição (parece que os deuses antigos eram chegados a uma pegadinha): Orfeu deveria sair e ser seguido pela amada até a superfície, até que ambos estivessem totalmente fora do reino das sombras. E não podia olhar para trás! Mas olhou, o cretino. Cheio de ansiedade e medo de perdê-la, Orfeu não resistiu e se virou antes da hora. E Eurídice foi puxada de volta para sempre ao mundo dos mortos.
 
Depois desse desfile de lembranças e pedantismo, vamos baixar o nível. Outro dia, depois de publicar uma postagem falando de rock e do Festival de Woodstock, fiquei um pouco “melanchólico”. Mesmo que a vida atual esteja uma pedreira, aquela melancolia me fez pensar que não vale a pena olhar para trás, olhar para o passado. Você pode tirar dele ensinamentos e lembranças divertidas, mas não o cultue, não deixe que ele envenene seu presente.
 
E foi assim que me lembrei da história de Orfeu e Eurídice lida há tanto tempo. Se essa lenda fosse uma fábula, qual seria a moral da história? Talvez pudesse ser: "Evite olhar para trás: o passado que não volta pode envenenar o presente". Que acham disso? Eu achei uma merda, para ser sincero. Ou vocês acham que é sopa ser Esopo? Fui.
 

sábado, 16 de agosto de 2025

I ONLY HAVE EYES FOR YOU

 
Eu sou um velho roqueiro – ou um roqueiro velho e romântico –, que aprendeu a gostar tambem de músicas com belas melodias e letras inspiradas, compostas nas décadas de 1920 a 1950, quando eu nem tinha ainda nascido ou acabado de nascer. Por isso, resolvi postar o link de uma dessas canções, integrante do "The Great American Songbook", uma coleção, um verdadeiro cânone de standards da "MPA – Música Popular Americana” (piada com a MPB).
Ela foi composta em 1936 e gravada ao longo do tempo por vários artistas. A letra tem aquela pegada de amor adolescente, de paixão juvenil, de um tempo em que só se tinha olhos para ela/ele, quando dançar de rosto colado com a pessoa dos seus sonhos era o maior desejo dos enamorados. Nem era preciso saber dançar: abraçado com ela/ele, bastava um passo para cá, outro para lá, e a magia estava feita. Mas não preciso voltar tanto no tempo para apreciar essa linda música.
Recentemente, assistindo ao Graham Norton Show, pude ouvi-la impecavelmente interpretada por Michael Bublé, cantor até então desconhecido para mim. E é justamente essa apresentação que escolhi publicar num sábado à noite, dia em que os sonhos eram renovados ou desfeitos nas horas dançantes de então.



sexta-feira, 15 de agosto de 2025

CONTO TRISTE - AUTOR DESCONHECIDO

 
Na volta do interior, o silêncio no carro tinha peso de ferro.
O asfalto se estendia reto, sem curvas, sem surpresas.
Ele olhava adiante, mas não via.
A filha, no banco de trás, deitada no colo da mãe, fingia cochilar para escapar das discussões e da agressividade que tantas vezes transbordavam daquele carro.
 
A família da mãe gostava dele – saíam para pescar, bebiam juntos, muita cerveja gelada na sombra da varanda. Lá, ele era outro homem: ria alto, abraçava, contava histórias.
 
Na estrada, não bebia. Esse era o código: o volante era dele, a cerveja, só depois. Mas, mesmo sóbrio, parecia que a ressaca vinha de dentro, como se vivesse permanentemente embriagado de si mesmo. Olhos cansados, boca sempre pronta a reclamar e soltar frases que feriam.
 
- Você nunca... – começou, virando-se meio corpo para trás durante mais uma discussão.
 
Não houve tempo para terminar a frase. Um caminhão surgiu à frente – talvez ele tenha invadido a pista, talvez fosse o outro na contramão. Ninguém soube dizer. Não havia marcas de frenagem, não havia curva, não havia testemunhas.
 
Quando abriram os olhos no hospital, a mãe tinha cortes e hematomas. A filha perdera um rim. Ele, quase degolado, morrera no local do acidente.
 
Algum tempo depois, o álbum de fotos que ele tanto procurara, com retratos da infância e adolescência, reapareceu como se tivesse saído de um esconderijo. Talvez o sumiço fosse apenas mais um gesto de rancor da esposa pelo marido alcoólatra e violento.
 
Com sua morte, o álbum foi entregue a uma cunhada, pois nem a filha nem a viúva queriam guardar lembranças daquele homem cruel e tóxico que transformara em inferno a vida das duas.
 
Pouco depois, tatuagens começaram a surgir nos braços da moça. Algumas belas, outras sombrias. “São lembranças”, disse a um primo. E calou, guardando para si o que as tatuagens não conseguiam apagar.
 
Na família dele, ainda se diz: “Era um ótimo pai, só bebia demais.” E ninguém discute  se o motivo do acidente foi distração, impulso ou escolha. Eu acredito em escolha.
 

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

O QUE É SER PAI?

 
Em 2018, meu filho postou no facebook este emocionante e emocionado depoimento. Só me lembrei dele por ter sido agora republicado por minha mulher. Acho que traz as mesmas emoções que já senti e que o titular do blog “As crônicas do Edu” tão bem registrou em seu post “Minha melhor versão”.
Pois bem, o dia dos pais já passou, mas o Dia do Fã nunca passa. Lêai.
 
O que é ser pai? Quando descobri que a Ceci estava grávida tive um misto de sentimentos, de felicidade ao medo. Quando contava para outras pessoas que seria pai ouvi as mais diversas frases, desde "melhor coisa do mundo" até "tá fodido, filha gasta demais". Mais divertido foi ver a reação das pessoas ao descobrir que eram gêmeas, ainda é divertido ver.
Eu sou pai há quatro meses, deu para rir, chorar, desesperar e acalmar. É pouco tempo eu sei, mas um dia apenas te dá a dimensão do que é ser pai. Quando você pega aquele serzinho pequeno no colo, sente seu calor em seus braços, sua respiração e coração batendo, você sabe que agora não tem apenas alguém para cuidar, mas para amar e te amar também. Você percebe que tem alguém que depende muito de você no inicio para continuar respirando, comendo, desenvolvendo, mas percebe mais ainda que você se torna dependente daquelas duas pequenas pessoas para continuar respirando, comendo e vivendo. Tudo em sua vida para de girar em torno do sol e passa a orbitar aquelas duas pequenas estrelas "super novas", novas pela idade, mas principalmente pelo brilho.
Meu pai e minha mãe sempre demonstraram seu amor, afeto e carinho pelos filhos e claro que a recíproca sempre existiu, só quando eu virei pai eu pude entender a profundidade do que eles sentem por mim e meus irmãos. Esse é meu primeiro "Dia dos pais”, mas eu já sou pai da Cacá e da Bia há 367 dias. Obrigado aos meus pais pelo exemplo e à minha esposa pelas minhas filhas. Obrigado minhas filhas e parabéns ao meu pai!

SEE ME, FEEL ME - THE WHO

 
Outro dia comentei com um dos filhos que sou um cara de sorte no assunto “música”. Eu era jovem e tive a oportunidade de ouvir e assistir, “ao vivo e a cores”, artistas e eventos fundamentais, icônicos, tanto da música brasileira quanto da internacional.
 
Começando pelos brasileiros, tive o privilégio de ver surgir e acontecer os festivais de música no final da década de 1960 e início da de 1970, de onde despontaram artistas como Milton Nascimento, Chico Buarque, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Curti e ouvi os músicos do Clube da Esquina, da Tropicália e dos Novos Baianos (grupo que mereceu um documentário realizado por uma TV alemã), sem falar nos cearenses Fagner e Belchior, todos em início de carreira, todos com a criatividade e inspiração a mil.
 
Do lado internacional, ouvi os Beatles quando ainda não tinham se separado e acompanhei a melhor fase dos Rolling Stones. E, para fechar, assisti no cinema (umas quatro vezes) ao documentário sobre o primeiro Festival de Woodstock – tão icônico e paradigmático que ganhou até um monumento no local onde aconteceu. E tudo isso quando eu tinha apenas dezenove, vinte anos. Poderia até dizer daquela época: “Meninos, eu vi!” – pois eu estava lá, quando tudo estava acontecendo. Muita sorte!

Falando em música, depois da charge sobre a manga Tommy, resolvi postar o vídeo da banda The Who interpretando a música de onde tirei os versos da piada. Escolhi a apresentação que incendiou a plateia que estava no festival de Woodstock e a que o assistiu na telona dos cinemas. Escutaí.



Não deixa de haver uma ironia triste no fato de que este monumento, que celebra os “3 Days of Peace & Music” (15, 16 e 17 de agosto de 1969), também lembre uma sepultura – que guarda os sonhos de toda uma geração e do próprio rock. 





quarta-feira, 13 de agosto de 2025

VOCÊ ESTÁ MANGANDO DE MIM?

 

Piada de roqueiro das antigas (meus filhos acharam um lixo). A ideia idiota é minha, o desenho é do ChatGPT e os versos são da ópera-rock Tommy.








terça-feira, 12 de agosto de 2025

O PAI DE CADA SIGNO

Como parte das comemorações de dia dos pais, minha mulher me mandou pelo zap esta “preciosidade”. Você pode ou não acreditar em horóscopo (eu não acredito), mas atire o primeiro tarô quem nunca leu o seu em algum jornal ou revista. Olhaí.
 
O Pai de Áries
O pai de Áries é estourado, cabeça quente, que na hora da raiva fala o que devia e o que não devia. Mas também é o pai cuja raiva passa cinco minutos depois da explosão. Aliás, cinco minutos depois ele nem lembra mais que brigou ou por quê. Assim como o pai ariano pode ser brigão com o filho, será brigão pelo filho. Ele será o primeiro a responder em caso de bullying, problemas no colégio, problemas na adolescência, especialmente se for pai de menina (se for pai de menino, ele tenderá a encorajá-lo a lutar e enfrentar seus próprios problemas, estando sempre em alerta na retaguarda).
 
O Pai de Touro
Calmo e tranquilo, o pai de Touro dará ao filho a liberdade de ser e agir. Poucas coisas tiram o pai taurino da sua calma e serenidade. Ele costuma ser o pai que quase nada abala. No momento em que ele sente que a segurança do filho ou da sua família está ameaçada, o pai de Touro entra em jogo sem hesitar. Sim, porque o taurino é protetor e provedor. Se você pensa no seu pai como um porto seguro, uma rocha ou uma árvore de raízes profundas e difíceis de abalar, ele provavelmente é do signo de Touro.
 
O Pai de Gêmeos (esse cara sou eu!)
É a alma da família nos jantares durante a semana e nos almoços de domingo. Ele é o que bate papo, conversa, tem sempre algo novo e interessante para contar. O pai geminiano também é que aquele que acende (e mantém acesa) a chama da curiosidade dos filhos sobre o mundo que os rodeia. Os filhos tendem a vê-lo como uma pessoa inteligente, curiosa, engraçada e bem informada. Como pai, ele é leve, embora possa ser surpreendentemente tradicional em muitos aspectos. O pai de Gêmeos geralmente apoia (e acompanha) o desejo de exploração dos filhos, que tendem a vê-lo como um “amigo mais velho”. E é por aí mesmo, até porque esse pai envelhece sem nunca entregar na aparência ou na atitude a verdadeira idade que tem. Mantém sempre jovem (há controvérsias!).
 
O Pai de Câncer
O pai de Câncer adora ficar em casa cuidando dos filhos. Ele curte ver a prole crescendo e nutri-los fisicamente e emocionalmente. Muitos se enganam quando pensam que pais cancerianos são permissivos ou acomodados. Não são não. Cancerianos são ambiciosos e, como tal, esse pai fará o que for preciso a nível social e de educação para equipar os filhos para chegar longe na vida. Ele é do tipo que estará presente em toda formatura, festa escolar, aniversário etc.
 
O Pai de Leão
O pai leonino é puro coração. Amoroso e generoso, seus filhos são o brilho dos seus olhos e eles não escondem isso de ninguém. É um superpai, muito interessado em ensinar aos filhos valores nobres e que eles saibam ocupar o lugar no mundo que lhes corresponde, protegendo seus espaços, seus valores e aqueles que amam. São ótimos pais para festejar (e acompanhar) em festas de aniversário e serão aqueles que terão prazer em ensinar aos filhos as boas coisas da vida. Para conquistar o pai de Leão, basta dizer a ele que seus filhos são incríveis e que puxaram a ele.
 
O Pai de Virgem
O pai de Virgem costuma ser extremamente envolvido na rotina dos filhos, ainda que sejam adultos, trabalhem e tenham sua própria carreira. Se eles não estiverem diretamente envolvidos, saberão da agenda dos filhos, como estão indo na escola e do que precisam. Embora seja apaixonado pelos filhos, o pai virginiano pode ser extremamente crítico, com o intuito de ajudá-los a serem melhores. Mas ai de quem se atreva a criticar a sua prole! Filho seu não tem defeito nenhum, além daqueles que ele mesmo (e só ele) tem o direito de apontar. Devido a sua facilidade para identificar o que não funciona ou pode ser melhorado, pode ser percebido como algo frio pelos filhos.
 
O Pai de Libra
Se há algo que esses pais serão excelentes é em ensinar aos filhos será o valor dos relacionamentos (e das relações sociais em geral), da negociação e da importância de sermos justos. Também calmo e tranquilo, o pai libriano lidará com conflitos com (ou entre) os filhos desde um lugar de diálogo que busca conciliar e encontrar um meio termo. Dificilmente, o pai de Libra dirá aos filhos o que fazer. Em vez disso, ele tentará apresentar os prós e os contras de cada opção para que eles decidam, quiçá conduzindo-os discretamente pelo caminho que pensa ser melhor para eles. E quando em situações sociais, os seus dificilmente estarão mal arrumados ou sujos: o libriano entende que sua aparência é seu cartão de visitas e ensina isso muito bem aos filhos.
 
O Pai de Escorpião
O vínculo do pai de Escorpião com seus filhos é muito profundo e intenso. No entanto, nem sempre seus filhos sabem do amor e da importância que têm na vida dos pais. Isso porque, muitas vezes, o pai escorpiano tenta conter o turbilhão que carregam dentro de si, externalizando uma imagem mais controlada, que nem sempre comunica o amor que os move. Leal, ele é daqueles que mata e morre por um filho. Mas melhor não tentar enganá-lo, porque ele é ótimo em perceber correntes emocionais e energéticas, e em ler o não dito. Seus filhos podem achá-lo muito radical e extremo em suas decisões, embora tendam a compreender suas razões quando são adultos.
 
O Pai de Sagitário
Se o pai sagitariano tivesse um único desejo, ele pediria que seus filhos fossem éticos e não tivessem medo de explorar no mundo. Ele é parceiro, acompanha e estimula a prole sempre a buscar algo maior e melhor, porque ele não só acredita na capacidade dos pequenos como sabe que a vida pode ser mais. O otimismo do pai de Sagitário os levará a acreditar que nem o céu é um limite para os seus sonhos. No entanto, como amantes incondicionais da liberdade, o pai de Sagitário dificilmente saberá lidar com filhos dependentes ou indecisos. Para esportes, aventura, estudos e vida ao ar livre, esse pai será a melhor companhia.
 
O Pai de Capricórnio
Este pode ser o pai com o qual os filhos não convivem muito porque está sempre trabalhando, dando duro, lutando para um futuro melhor para toda a família. Até em férias corre o risco de o pai capricorniano estar trabalhando. Com seu exemplo, seus filhos aprendem que nada cai fácil do céu (só chuva!), que é importante lutar pelos nossos objetivos, e que perseverando se chega longe. Não importa o cargo que ocupe, o pai de Capricórnio costuma ser uma pessoa respeitada por todos porque ele carrega consigo a importância da ética profissional. Além disso, o pai capricorniano é amante da tradição e da família, embora não deixe que nenhuma herança cultural dite como construir a sua própria vida. Independência, tradição e trabalho são seus nomes.
 
O Pai de Aquário
Devido a sua natureza intelectual e materialmente desapegada, o pai de Aquário costuma ser muito mais presente no lado abstrato da criação dos filhos do que no lado concreto do dia a dia, da troca de fraldas, de limpar o machucado. Além disso, o pai aquariano quer transmitir aos filhos a capacidade de questionar as regras estabelecidas, de criar neles uma mente inquisitiva que lhes permita ver além do que a maioria vê e lhes incutir um sentido de justiça social. Para eles, é importante ser socialmente vocal e ativo a respeito daquilo que não está correto, não importa quem diga o contrário. Ele deseja que seus filhos não sejam um a mais na multidão, ainda que isso lhes custe a própria multidão. Se o pai de Aquário tivesse um mantra, seria: não tenha medo da solidão, tenha medo de não ser você.
 
O Pai de Peixes
Calmo, tranquilo e generoso, o pai de Peixes é daqueles que pode ter dificuldade em enfrentar comportamentos problemáticos dos filhos, e quiçá até minimizá-los, devido a sua tendência a enxergar prioritariamente o lado positivo de quem ama (e de escapar dos problemas “mundanos”). Muito perceptivo, o pai pisciano é ótimo em “sentir” a sua cria, tanto do ponto de vista físico (quando algo não vai bem em relação à saúde) quanto em relação ao emocional e ao psicológico. Sua conexão com eles é algo literalmente espiritual. Às vezes, suas preocupações pelo bem-estar dos filhos podem ser confundidas com percepções e intuições que nem sempre estão corretas, o que pode causar desentendimentos. No geral, eles são vistos mais como uma fonte de amor e acolhimento do que uma referência de autoridade.
Márcia Fervienza
 

ACHAM QUE É SOPA?

  Recentemente a mitologia grega ressurgiu em minha vida, resgatando os primeiros contatos que tive com ela ao ler os livros infantis do Mon...