Este texto foi gerado pelo ChatGPT a partir
das letras de algumas músicas que o Lô Borges compôs. Depois de “informar” o
motivo de sua morte, escolhi algumas letras de músicas que ele compôs – Clube Da Esquina, Equatorial, Clube Da Esquina
Nº 2, Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor, Dois Rios e Paisagem Da Janela (deve
ter mais alguma, mas não estou me lembrando). E o ChatGPT entregou este texto.
Acho que ficou bem legal. Lêaí.
A morte
de Lô Borges foi como se uma das cordas invisíveis que sustentam o céu de Minas
tivesse se partido — mas a música que ele deixou continua vibrando no ar, como
quem se recusa a aceitar o silêncio definitivo. Suas canções sempre foram
feitas de encruzilhadas: noite e dia, corpo e sonho, chão e céu, o ribeirão que
se imagina mar, o amor que nasce no intervalo entre um acorde menor e a luz da
manhã. Nada nele era simples, mas tudo era claro como um gesto que não precisa
de explicação.
Há, nos
versos que ele musicou uma busca constante por saída — ou por retorno. “Fugindo
pra outro lugar” não era desistência: era a certeza de que existe sempre uma
esquina que ainda não foi dobrada, um país que ainda não se inventou, um futuro
quieto esperando no bolso de quem ousa caminhar. Talvez por isso suas melodias
pareçam feitas para a memória: mesmo quando falam de despedida, é como se
chamassem alguém para se reencontrar amanhã, “antes do sol”, antes que o mundo
comece a rodar depressa demais de novo.
E se “o
mundo lá sempre a rodar” é destino inevitável, Lô ensinou que o que vale é o
gesto íntimo: a mão que se oferece, o beijo de paz, o instante em que duas
vozes descobrem que são dois rios correndo para o mesmo mar. Há nisso algo de
eternidade, mas uma eternidade discreta, mineira, guardada num quarto de dormir
com janela para uma igreja, um muro, um pássaro.
Ele
partiu, mas deixou o mapa. Uma trilha feita de silêncio, de lua, de calçadas
gastas em Belo Horizonte, de portas que se fecham para que outras se abram.
Quem escuta sabe: não se trata de morrer — trata-se de continuar fugindo,
buscando, acreditando que “a chama não tem pavio”, porque a canção acende
sozinha.
Se
houve falência dos órgãos, não houve falência da obra. O corpo cansa, a voz
parte, mas o acorde fica. E fica porque, no fundo da noite, Lô Borges fez o que
poucos conseguem: compôs canções que parecem lembrar de nós quando somos nós
que deveríamos lembrar delas.
Talvez
seja isso que quer dizer amor.
Um texto encantador, cheio de sensibilidade e emoção 💫 Tocou-me a forma como as palavras parecem nascer do coração, leves e profundas ao mesmo tempo. É sempre bonito ler algo que fala de amor com tanta verdade 🌷
ResponderExcluirCom carinho, Daniela Silva 💜
alma-leveblog.blogspot.com
Convido-te a visitar o meu cantinho também 🌸
Obrigado, Daniela, estou sempre lá.
ExcluirFicou muito bacana o texto. Encaro como uma homenagem ao Lo.
ResponderExcluirSim, é mesmo uma homenagem a ele, que tinha uma importância para a música brasileira que eu nunca percebi.
ExcluirJotabe, vou falar uma coisa pra você. Você tem que conhecer o Grok, inteligência artificial. Fui conversar com ela agora e fiquei impressionado.
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