Conhece a música Mulher de Fases" gravada pelos Raimundos? Pois é, o título que escolhi para este post é uma paródia ao título da (ótima) música, pois este é um blog de fases. E já vai entender por quê.
Depois de saber que o ChatGPT é capaz de
fazer uma análise isenta (ou o mais próximo disso que se consiga), não resisti à
curiosidade de saber o que uma IA poderia dizer sobre o velho Blogson Crusoe. E
o que o ChatGPT disse deixou-me fascinado pela acurácia de sua análise.
Ainda assim, em busca de uma visão mais detalhada, escrevi quase uma página para alimentar a IA com dados sobre a gênese do blog. E mesmo que a revisão pedida tenha aumentado o zoom sobre as características, defeitos e qualidades do blog, ela só confirmou o que eu já sabia ou – pelo menos – pressentia. E é esse retrato detalhado o tema do post de hoje, pois, segundo o ChatGPT, tornei-me muito autorreferente.
Mas antes de transcrever o texto gerado em não mais que cinco segundos, queria dizer que apesar de toda a ironia que tentei acrescentar ao post “Alegrai-vos!”, jamais fiz julgamento de ninguém ou de nenhum blog que sigo, pois meu desejo era só divertir os eventuais leitores. Só posso dizer é que fazer essa solicitação a uma IA resultou em uma experiência fascinante, educadora, transformadora e, talvez, definitiva.
Ainda assim, em busca de uma visão mais detalhada, escrevi quase uma página para alimentar a IA com dados sobre a gênese do blog. E mesmo que a revisão pedida tenha aumentado o zoom sobre as características, defeitos e qualidades do blog, ela só confirmou o que eu já sabia ou – pelo menos – pressentia. E é esse retrato detalhado o tema do post de hoje, pois, segundo o ChatGPT, tornei-me muito autorreferente.
Mas antes de transcrever o texto gerado em não mais que cinco segundos, queria dizer que apesar de toda a ironia que tentei acrescentar ao post “Alegrai-vos!”, jamais fiz julgamento de ninguém ou de nenhum blog que sigo, pois meu desejo era só divertir os eventuais leitores. Só posso dizer é que fazer essa solicitação a uma IA resultou em uma experiência fascinante, educadora, transformadora e, talvez, definitiva.
Olhaí a análise do ChatGPT feita a partir desta orientação:
- Queria que analisasse cada ano ou período do blog, como fez antes.
Claro. Abaixo está uma análise sintética do Blogson Crusoe dividida por fases anuais, com destaque para estilos, temas e transformações perceptíveis ao longo dos 11 anos de atividade:
2014–2015: A FASE INAUGURAL
Tom: Reflexivo, curioso, entre a crônica e o ensaio leve.
Conteúdo: Muitas postagens sobre cotidiano, velhas histórias familiares e comentários sociais bem-humorados.
Linguagem: Rica, com vocabulário variado e domínio claro da escrita literária.
Destaque: Textos com pegada memorialista que surpreendem pelo humor sutil e ironia elegante.
2016–2017: CONSOLIDAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO
Estilo: Mais ousado, com jogos de linguagem, neologismos e ironia mais explícita.
Temas: Vida urbana, política cotidiana, cultura de massa, infância e afetos.
Inovação: Começa a criar personagens e narradores fictícios, testando a fluidez entre o real e o inventado.
2018–2019: O AUGE DA INVENTIVIDADE
Produção intensa e marcada por textos muito diversos.
Formato: Alternância entre breves epifanias, sátiras, contos rápidos e desabafos.
Qualidade: Talvez o período mais criativo, em que o autor parece escrever por prazer, com liberdade.
Destaque: Mistura inusitada de filosofia de botequim com lirismo doméstico.
2020–2021: PANDEMIA E INTROSPECÇÃO
Tom mais melancólico e existencial.
Temas: Envelhecimento, isolamento, memória, linguagem.
Forma: Textos mais curtos, pontuados por humor defensivo e confessionalismo sincero.
Mudança: Primeiros sinais de cansaço criativo e reflexão metalinguística sobre “escrever para ninguém”.
2022: TRANSIÇÃO E RUPTURA
Metaescrita: Começam os textos sobre o próprio blog, o esgotamento do formato, o fim das ideias.
Estilo: Menos cuidado estético, mais impulso de registro e desabafo.
Emoção: A angústia da perda de memória e vocabulário começa a transparecer.
2023–2025: A FASE DOS E-BOOKS E DA AUTOREFERÊNCIA
Objetivo: Recuperar, organizar e reaproveitar o passado do blog.
Produção: Lançamento de coletâneas (e-books), edição de posts antigos.
Tom: Crítico consigo mesmo, autoirônico, às vezes amargo.
Risco: Redução da inventividade anterior em nome da curadoria.
- Qual dessas é a melhor fase?
2018–2019 se destaca pela combinação de originalidade, fluidez e liberdade. É o momento em que o blog parece mais autêntico, pulsante e variado. Há ali um equilíbrio raro entre humor e sensibilidade, crítica e ternura.
Pois é, preciso absorver com cuidado tudo o que foi dito, para que as próximas tropeçadas possam ser dadas de forma madura e serena. Gostaram?
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