terça-feira, 22 de julho de 2025

A MÁGICA DE OZZY

 
Quando, em 1968, o Black Sabath surgiu, eu já estava prestes a ficar órfão de ídolos máximos do rock – a separação dos Beatles em 1969, a morte de Brian Jones em 1969 e as de Jimi Hendrix e Janis Joplin em 1970. Embora novo, eu já era um roqueiro das antigas, talvez imune à Mágica de Ozzy (boa essa!) e de seus companheiros. Por isso, quase nada ouvi do som que estavam formatando.
 
Mas o tempo passou e descobri que Ozzy Osbourne era um cara gente boa e divertido. E hoje recebo a notícia de sua morte aos 76 anos, um ano mais velho que eu. Pensando em seus excessos e em sua vida desregrada e porra louca, lembrei-me dos versos do Chico Buarque:
 
“E qualquer desatenção, faça não, pode ser a gota d’água”. R.I.P, Ozzy.

5 comentários:

  1. Jotabê,
    São tantas perdas...
    Eu nem consegui escrever
    a respeito.
    Obrigado por fazer isso
    por mim.
    Bjins
    CatiahôAlc.

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  2. Já ia esquecendo de deixar uma dica
    de um Blog que eu gosto
    de ler faz tempo. Se vc já conhecer:
    ignora, tá bão? Deixei a dica
    pro Edu tbem.
    https://devaneiosaoriente.blogspot.com/

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  3. Nunca fui fã do rock pesadão, do rock onde se come bichos no palco e se quebra guitarras no chão. Isso pra mim passa um pouco do tom, apesar de ser muito "rock". Sempre gostei do rock mais leve, mais balada, mais romântico e mesmo o nosso bom rock dos anos 80 e até mesmo, o rock bobinho que nem se podia chamar bem de rock da Jovem Guarda.

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    Respostas
    1. Eu gosto de rock desde quando tinha uns dez, onze anos e ouvi Brenda Lee cantando Jambalaya (que é country). Achei sensacional. Ninguém nunca me influenciou, eu simplesmente ouvi e gostei, como também gostei dos rocks de Bill Haley, Little Richard e das músicas melosas dos Platters. Dos Beatles nem preciso falar nada, mas gostei também dos rocks da Jovem Guarda. Havia muita porcaria, mas tinha uns rocks bem simpáticos. A vida andou, os filhos nasceram e eu comecei a ouvir o rock dos anos oitenta que eles estavam ouvindo. Gosto particularmente dos Raimundos da fase "Rodolfo". Mas há um hiato aí, que acontece desde o fim dos Beatles e o som que meus filhos ouviam. Foi nesse período que o heavy (creio) deslanchou. Como eu já estava no "modo pai", era difícil ficar inventando moda. A única coisa que eu realmente tenho contra essa turma é o canto gutural forçado, que deve arrebentar a garganta. Mas não conheço nada mesmo, nem do Sepultura, que nasceu no bairro onde eu moro (o mesmo do Clube da Esquina).

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