Não é segredo para os 2,3 leitores desta
bagaça que EU me divirto muito fazendo jogos de palavras, mesmo que o resultado
seja sempre infame. Além disso, gosto muito de humor gráfico, ainda que seja um
desenhista de jardim de infância e com tanto humor quanto o aquecimento global,
uma fratura exposta ou a seca do Nordeste.
Como a falta de vontade de pegar um lápis
nunca passou, desde 2013 estou cozinhando
o galo por conta de uma historinha que bolei e pensei em desenhar. Por
isso, resolvi registrar só a ideia, aproveitando o texto rascunhado em 2013
(memória!).
Imaginei uma tirinha de três quadros, com o
seguinte enredo: no primeiro quadro, dois caras conversando. No segundo, alguma
coisa atingindo a cabeça de um deles e saindo do campo de visão. O cara atingido
faz aquela cara clássica, língua de fora, estrela aparecendo perto do lugar do
golpe.
O terceiro quadro teria este diálogo:
- O que
foi isso? – pergunta
o atingido. O outro responde:
- Você
foi atingido por um jogo de palavras...
Esse jogo de palavras eu ainda não escolhi
qual seria. Poderia ser um lance surrealista, com uma palavra caída no chão, ou
um dicionário caído no chão ou um livro escrito na capa “Charadas”, “Charadas e Palavras Cruzadas” ou só “Palavras Cruzadas”. O desafio é desenhar isso. Sempre foi.
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