sexta-feira, 20 de abril de 2018

PATETICES

Tudo começou quando vi a imagem patética da sempre patética Gleisi Hoffmann contar uma mentira patética em um vídeo patético feito para ser exibido nos países árabes pela TV Al Jazeera. Não sei quem teve essa ideia de dromedário, mas imagino que seja alguém com uma forma de pensar tão patética quanto a da PaTética Gleisinha.

Eu sei que esta introdução está uma merda, mas não consegui deixar de repetir várias vezes a palavra "patética", pois a patetice da “Gleisi Lula Hoffmann" atingiu um nível nunca imaginado por ninguém, nem mesmo pelos PaTetas do PT. Vídeo para árabe ver? Defendendo o Lula? Taquiupariu, é muita maluquice!

Mas o que me incomodou mesmo foi a visível e maliciosa tentativa de criar uma empatia instantânea com a comunidade árabe, uma espécie de mensagem subliminar contida na roupa da senadora, como se ela quisesse dizer "Eu me identifico com vocês" ou “Podem confiar em mim”.  Imagino que todo mundo que assistiu o vídeo percebeu que a padronagem do tecido utilizado para fazer a blusa (ou vestido) usada por ela durante a gravação é semelhante à do lenço xadrez preto e branco ("kufiya" ou "gutra") que o Yasser Arafat sempre usava na cabeça e que vejo palestinos usando também como cachecol. Manipulação pura! E das mais ridículas. Se ela desejava criar um vínculo visual com o público da emissora árabe, talvez fosse melhor usar um chale ou burca (que nos pouparia de ver seu rosto plastificado e cheio de botox e sua inacreditável má fé).

Nesse vídeo a "muçulmana" Gleisi diz que o Lula é um preso político! Se fosse divulgado no Facebook, o pessoal reagiria assim: "kkkkkkkkkkkkk"! Mas, antes de continuar, preciso dizer que estou pensando em processar o FHC por ter plagiado minha piada antes que eu pudesse divulgá-la no blog. E o plágio do FHC é este: "O Lula não é um preso político, é um político preso". FHC filho da puta, roubou minha piada! Mas, como gosto dele, acho que vou esquecer essa história de processo.

E mencionei o Facebook só para encerrar este post. Incomodado com a malícia da senadora, fiquei matutando sobre os muitos motivos que levam as pessoas a não exibir, alterar ou até mesmo falsificar a imagem de seu perfil nessa ou em outra rede ou situação. Alguns escolhem fotos de animaizinhos, outros optam por fotos de crianças, flores ou parentes. Há até aqueles que não divulgam nenhuma foto. Nesse caso, o Facebook exibe no retrato do perfil uma silhueta branca sobre fundo cinza.

Para testar a reação de meus amigos, resolvi criar uma imagem falsa de mim mesmo. Em lugar de usar fotos antigas ou de outras pessoas, usei a silhueta anônima masculina (existe também a feminina) e fiz uns rabiscos idiotas sobre ela. Completei a maluquice com este texto: "Estava procurando um retrato bunitim para usar no meu perfil e achei este, a que apropriadamente dou o nome de Zé Ninguém. Até acho que parece um pouco (a loucura é a mesma)".





As reações foram meio decepcionantes, pois apenas oito pessoas (dos meus 129 "amigos de Facebook") reagiram. Imagino que o resto se fingiu de morto ou não viu. Minha mulher odiou ("HORRÍVEL!!!!!!!!!"), dois amigos usaram o ícone da risada e cinco só curtiram, mas abstendo-se de fazer comentários (o que me fez lembrar do Blogson). Acredito que devem ter pensado que eu estava mesmo pirando ou coisa parecida.

Como era apenas (mais) uma brincadeira, me diverti bastante criando o “retrato”. Mesmo não tendo nenhuma reação da maioria dos "amigos". Pelo menos, nunca pretendi passar uma imagem enganosa de mim mesmo, ao contrário do que tentou a “Gleisi Lula Hofmann”. Use burca, PaTética!

Um comentário:

  1. Acredito que em qualquer país um pouco mais civilizado do mundo, essa biscate já estaria presa por tanto afrontar a Justiça.
    Também gosto - nem sei por que - do FHC.

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MARCADORES DE UMA ÉPOCA - 4