Ora veja o amor que não
senti quando devia,
amores que bateram à porta,
sopraram pela janela
e que eu deixei sair.
É a dor que me faz indócil companhia,
É a dor que me faz indócil companhia,
assistindo ao meu lado o
passeio de todo amor que
eu nunca soube viver.
E eu que sempre fui crente da minha ignobilidade
E eu que sempre fui crente da minha ignobilidade
e cética de qualquer
destreza
já não me assombro com os
fantasmas dos amores que desperdicei,
são também personagens da
minha diuturna fantasia.
Porém não meus.
Talvez porque descubra que amo aquela dama que para tudo me segue;
Talvez porque descubra que amo aquela dama que para tudo me segue;
amo a dor que me consome,
sofro pelo amor que me
destrói.
E no solitário conforto, onde ressona o meu eu mais profundo,
E no solitário conforto, onde ressona o meu eu mais profundo,
sei que os sonhos, estes
sim,
são apenas meus.
Obrigada, JB pela colaboração e também pela postagem. Eu não teria feito melhor. De verdade.
ResponderExcluir