Às vezes eu sinto saudade do tempo em que
tinha mais fé, do tempo em que ainda não conhecia as heresias de São Harari. Mas
logo meus genes religiosos dão uma “chave de arrumação” no meu cérebro, botam a
lógica e a brilhante argumentação para correr e eu volto a ter um pouquinho de
paz.
Por exemplo, quando eu ouço uma melodia que me arrebata e quase me faz levitar, eu sei, eu desconfio que ali tem o dedo de Deus, ou melhor, as mãos de Deus. Fico pensando que The Boss deve ser multiinstrumentista, pois devia ficar olhando por cima dos ombros do Tom Jobim às vezes sussurrando algo como “em vez deste acorde, coloque este outro”. Ou quando o Cartola estava debulhando seu violão, ou enquanto o Jacob esmerilhasse o seu bandolim.
É assim que eu imagino o processo de composição de algumas músicas que merecem o título de “celestiais”, mesmo que o resultado seja um samba ou bolerão. E não duvido nada que Ele tenha tocado um bandoneon ou um cavaquinho (claro, dependendo do que estava sendo criado na hora). É o caso dessas músicas, tão magníficas que é impossível não terem sido inspiradas por Deus:
La Barca – https://www.youtube.com/watch?v=PzKieeZfPLs
Noites Cariocas – https://www.youtube.com/watch?v=Ji6VIQ1ARH0
Paixão e Fé – https://www.youtube.com/watch?v=ZGIa3CcU0Ro
Stardust – https://www.youtube.com/watch?v=Hf5UvKjCDUU
Tive sim – https://www.youtube.com/watch?v=eMowm9qiKaY
A vantagem de ter Deus como parceiro é que você não precisa dividir com ele os direitos autorais. Claro, desde que o compositor não seja evangélico. Se for, vai entregar dez por cento para o atravessador, aquele que priva da intimidade com Deus.
Por exemplo, quando eu ouço uma melodia que me arrebata e quase me faz levitar, eu sei, eu desconfio que ali tem o dedo de Deus, ou melhor, as mãos de Deus. Fico pensando que The Boss deve ser multiinstrumentista, pois devia ficar olhando por cima dos ombros do Tom Jobim às vezes sussurrando algo como “em vez deste acorde, coloque este outro”. Ou quando o Cartola estava debulhando seu violão, ou enquanto o Jacob esmerilhasse o seu bandolim.
É assim que eu imagino o processo de composição de algumas músicas que merecem o título de “celestiais”, mesmo que o resultado seja um samba ou bolerão. E não duvido nada que Ele tenha tocado um bandoneon ou um cavaquinho (claro, dependendo do que estava sendo criado na hora). É o caso dessas músicas, tão magníficas que é impossível não terem sido inspiradas por Deus:
La Barca – https://www.youtube.com/watch?v=PzKieeZfPLs
Noites Cariocas – https://www.youtube.com/watch?v=Ji6VIQ1ARH0
Paixão e Fé – https://www.youtube.com/watch?v=ZGIa3CcU0Ro
Stardust – https://www.youtube.com/watch?v=Hf5UvKjCDUU
Tive sim – https://www.youtube.com/watch?v=eMowm9qiKaY
A vantagem de ter Deus como parceiro é que você não precisa dividir com ele os direitos autorais. Claro, desde que o compositor não seja evangélico. Se for, vai entregar dez por cento para o atravessador, aquele que priva da intimidade com Deus.
"dez por cento para o atravessador" que absurdo! Deus quer que os pastores sejam milionários.
ResponderExcluirvc não tem fé Blogson!
Ateu!
Ahah!! Eu até tenho fé, só não tenho nos telepastores. Ateu... Até eu?
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