Às vezes a Realidade mostra-se tão áspera que
a vontade é colocar óculos ou máscara de realidade virtual e fazer um passeio
pelos monumentos do Antigo Egito, pelas ruínas de Machu Picchu, por Florença e
outras cidades italianas ou Stonehenge (é, pois sei que pessoalmente nunca irei
a nenhum desses lugares magníficos). Tragédias como a recente “Columbine brasileira” causam tanto horror que provocam esse tipo
de desejo.
Como tenho tido pouca vontade e inspiração
para escrever textos mais longos e elaborados, posto frases isoladas no
Facebook que ninguém lê ou curte (parece ser essa a minha sina). E uma delas
foi esta:
Mas às vezes “a sorte te solta um cisne na noite”. Alguém, certamente uma pessoa sensível, utilizou um post com
aqueles diálogos idiotas que costumo “obrar” para fazer um comentário poético,
tocante, profundo. Como ficou deslocado no meio do lixo de minha autoria, resolvi
transcrevê-lo como fecho para este post.
Não, não há alívio para quem está de partida
Não se permitem lágrimas para quem deixou essa vida
O morto não chora por si
Não reza pela própria alma despida
Não escreve a lápide onde jaz
Nenhum corpo entende a dor do que vai
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