terça-feira, 12 de março de 2019

CHAUVET


Que tal se você tivesse a sorte de encontrar uma caverna que - graças a um deslizamento de rochas - ficou intocada por 20.000 anos? Bacana demais, não?

E se ao conseguir entrar por uma abertura minúscula encontrasse desenhos lindíssimos de animais (alguns já extintos)? Seria maravilhoso, não? E se, algum tempo depois, após testes de datação descobrisse que esses desenhos foram feitos há 36.000 anos e que são os mais antigos já descobertos?

Nesse momento, talvez você voltasse a esse lugar mágico, ficaria olhando silenciosa e reverentemente essas obras de arte (quase em oração, quase em comunhão com os fantásticos artistas de um passado inimaginável) e se esqueceria (ainda que por instantes) da tristeza, da depressão, do aquecimento global, da falta de assunto do blog, das mazelas e misérias do mundo atual. Ou não?
























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