Este é um post no melhor
estilo frankenstein, pois
tem pedaços (ou trechos) de várias origens (quatro, para ser exato). Mesmo que
possa parecer picaretagem, não é. Pelo menos, não em sua essência ou motivação
básica. A questão é a seguinte: o post anterior a este, falava de “silhuetas
comportamentais”. Um dos meus dois leitores (creio que o 0,3 abandonou o
barco), na verdade uma leitora atenta e sempre bem vinda, estranhou não haver
nenhuma imagem para ilustrar o textículo postado e comentou que lhe veio à
cabeça a foto "Camelos no Deserto", clicada por George
Steinmetz.
Sinceramente, nunca
tinha ouvido falar nem do autor nem de sua obra, mas comentei que imaginara
mesmo colocar uma imagem, mas não encontrei nenhuma que me agradasse. Disse
ainda que pensava em fazer um desenho que ilustrasse minha reflexãozinha, mas
que a "urgência", a ânsia de compartilhar minha viagem pessoal falou
mais alto e saiu sem o desenho. Mas que ainda o faria.
Bom, se o inferno
existe, deve mesmo estar cheio de boas intenções. Se não existir, troque a
palavra por “inverno” que dá quase a mesma coisa. O que sei é que é dificílimo
para mim a materialização de forma decente da imagem que pensei. Parti para a
colagem de fotos, mas ficou um lixo. Aí me lembrei dos tais camelos e fui
atrás. Descobri uma imagem deslumbrante, que se pudesse ser espelhada, diria
tudo o que pensei. Mas descobri mais uma imagem linda, também ela com o
conceito “espelhado”.
Foi aí que me ocorreu a
ideia, complementar (em certos aspectos) ao post anterior, de que as pessoas
normalmente tentam exibir em público silhuetas e sombras mais alongadas, como
se essa projeção de suas qualidades e méritos tivesse a mesma dimensão do que
realmente têm.
Depois dessa goma, só
mesmo exibindo os “camelos” (dromedários, na verdade) e a outra imagem
lindíssima e super poética.
E só mais um esclarecimento:
segundo li, a foto do deserto teria sido tirada ao pôr do sol, exatamente na
vertical. “O preto são as sombras. Os camelos são as pequenas linhas brancas”
que aparecem unidas às patas dos animais. Obrigado pela dica, “J”.
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