Hoje é o Dia
Internacional da Mulher. Que bom, parabéns a todas as mulheres!
Parece que isso ou alguma coisa assim é o que
se espera que os homens digam para suas esposas, noivas, namoradas, mães,
sogras, cunhadas, irmãs, filhas, amigas, vizinhas, colegas, professoras, alunas,
madrinhas...
Como esse dia foi instituído a partir de uma
tragédia que matou dezenas de mulheres presas em uma fábrica, acho essa ideia
de cumprimentar as mulheres uma coisa meio sacana, ofensiva e preconceituosa.
Eu imagino que alguém já deve ter pensado, dito
ou escrito isso, mas, venhamos e convenhamos, TODOS os dias do ano são – ou deveriam
ser – o Dia Internacional da Mulher.
Usando a expressão magnífica do Martin Luther
King, “eu tenho um sonho”, o sonho de
que um dia todas as mulheres sejam tratadas por todos os homens com respeito e
igualdade, mas de forma verdadeira, efetiva e absoluta, em todos os campos, de todas as
formas.
E, quando esse dia chegar, elas poderão dizer
a seus maridos, pais, sogros, irmãos, cunhados, sobrinhos, primos, vizinhos, patrões,
padrinhos...
“Não
precisamos mais de um “Dia Internacional da Mulher”, pois não somos mais
submissas, desprezadas relegadas a segundo plano, preteridas nas promoções nem
vítimas de todo tipo de comportamento preconceituoso que já nos atingiram no
passado”.
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