Urgente: A AmBev acaba de suspender as férias de todos os funcionários, para reforçar a produção de cerveja.
Minha estadia forçada no hospital provocada pela internação da minha amada tem-me impedido de postar alguma coisa minimamente interessante. Por isso, para aproveitar uma piada que recebi pelo zap, pedi ao sobrinho com quem tenho mais contato para reproduzi-la no blog. Dei a senha e demais dados necessários, além do texto adaptado sobre a prisão do Bolsonaro. Ele atendeu, mas não formatou nem colocou o título.
Isso não foi tão ruim, pois posso agora fazer uma correção e incluir um comentário. Escrevi esse texto a mão no hospital para ser digitado quando eu fosse à nossa casa para pagar contas, tomar banho, trocar de roupa, pegar coisas que estejam faltando, etc.
Minha amada está sem dor e 90% lúcida, embora ainda sem definição sobre os próximos passos. Só tenho mais um texto programado; depois disso, silêncio.
Uma das enfermeiras do andar onde minha mulher está internada, ao ver na TV a notícia da prisão do Bozo, comentou algo assim:
- Conseguiram tirá-lo da eleição...
Perguntei o que ela pensava dele e a resposta petulante e apaixonada foi:
- Sou bolsonarista com muito orgulho!
Esse tipo de pensamento me causa perplexidade. Como pode uma profissional da área da saúde aprovar e admirar um sujeito negacionista, defensor de medicamentos ineficazes, capaz de dizer barbaridades sobre quem estava morrendo durante a pandemia, que atrasou a compra da vacina contra a COVID, atraso injustificável se pensarmos nas pelo menos cinco mil vítimas que poderiam ter sido salvas se a compra salvadora fosse feita tão logo as vacinas ficaram disponíveis?
Como pode uma pessoa com título universitário de enfermeira ser tão obtusa assim, ao ponto de deixar que a crença cega em um idiota a tornasse incapaz de enxergar a tragédia da responsabilidade seu ídolo?
Pensei, mas nem vou perguntar: o que ela pensa sobre as três versões apresentadas por seu mito para danificar a tornozeleira eletrônica que usava?
Parece que as crenças cegas são sempre superiores à razão. Idiota!!!
Se seu ainda bebesse, compraria a cerveja mais cara para comemorar essa prisão e, claro, deixaria as marcas mais baratas – mesmo que boas – para aplacar, para anestesiar a frustração e o ódio dos tolos e apoiadores radicais do Cavalão.
A mim não me diz respeito. Não tomo cerveja. Nem cachaça. Nem refrigerante. Sou um monge.
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