domingo, 4 de agosto de 2019

É JOIO!

No post “Analógico” eu contei o motivo de estar meio distante da internet. E esse motivo é o desejo de identificar “o melhor do pior”, de selecionar os melhores posts do Blogson Crusoe. Nessa linha, escrevi que “tenho ficado nessa batida todo o tempo disponível. E, confesso, tenho me divertido horrores com essa maluquice, principalmente por reler textos que achei bem mais inspirados que a anêmica produção atual. Alguns até merecem este comentário mental: "Será que fui eu mesmo que escrevi isto?”

Bom, isso foi no início da tentativa de separar o joio do trigo. Depois, o clima mudou um pouco. A propósito, nunca me interessei em saber o que significa essa porra de joio. Aliás, nem joio nem jojo (apesar de gostar de leite com Toddy. Gelado, por favor). Desta vez, entretanto, de forma intuitiva e até premonitória, corri à minha preceptora Wikipédia e descobri que talvez talvez eu tenha sido embriagado pelo “joio” do Blogson. E estou dizendo isso em virtude dos novos conhecimentos adquiridos ao pesquisar o significado de “joio”.

Segundo minha orientadora, o joio é uma “planta de talo rígido, que cresce até 1 metro de altura, com inflorescências em espiga e grão de cor violácea”. O nome científico é Lolium temulentum. E eu ia morrer sem saber disso!

Mas o mais bacana foi descobrir que “Por ser uma erva daninha (...) susceptível a infecção por fungos produtores de toxinas com efeitos graves sobre os humanos, em diversas línguas europeias a planta tem nomes que remetem para a embriaguez, como é o caso da língua francesa na qual o joio é designado por ivraie (do latim ebriacus, ébrio), que expressa a náusea do bêbado por comer a planta infectada, o que pode ser fatal.”

Quem poderia supor que um pão feito com farinha de joio serviria para chapar o melão? Talvez seja esse o motivo dessa planta ser também conhecida por “cizânia”. Afinal, em um ambiente de gente bêbada sempre pode instalar-se a cizânia entre dois ou mais presentes, não é mesmo?.

Mas acho que esse parêntese foi longe demais. No tamanho e no delírio. Por isso, voltemos ao assunto inicial. Até agora, consegui selecionar um pacote de “poesia”, um de ficção e um dedicado a frases curtas que não mereceram um desdobramento em textos mais longos (ainda bem!). Por sua heterogeneidade, dei a esse pacote o nome de “Frango a Passarinho”. No momento, estou dedicado à seleção de um pacote de dezénhos e imagens.

E acho que foi por essa revirada de coisas antigas que acabei ficando "embriagado". À medida que ia descartando os posts (muitos posts, para ser sincero), fui percebendo a toxidez da produção do Blogson. Ou, dito de outra forma, a mediocridade quase gritante de textos e imagens postados no blog, produzidos graças a um ócio tóxico, intoxicante - pois encontrei muito mais joio que trigo.

Resumindo, não encontrei literatura, só literatices, Nem desenhos - só rabiscos ou colagens. E é isso que eu quero guardar e imprimir. Devo estar bêbado mesmo!

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