Carnaval terminando, a velha sensação de que
agora, só no ano que vem. “Se pulei ou se sorri, o importante é que emoções eu
vivi”, como poderia ter cantado o Robertinho (aquele mesmo, o da cor azul!). Eu
devia ter pulado e me divertido mais, mas os pés continuaram imóveis, colados
no chão.
Muito bem, foi um show de carnaval, ou melhor,
um carnaval de shows. Ontem, Rodrigo Borges, Ian Guedes e Marilton Borges,
sobrenomes famosos do povo do Clube da
Esquina. E foi isso mesmo que rolou, músicas de Lô Borges, Beto Guedes e
Milton Nascimento, justamente na esquina famosa da Rua Paraisópolis.
Hoje, Beatles, Beatles e ... Beatles, com a
apresentação da banda cover Sergeant
Pepper’s, no mesmo palco. Ótimas músicas, muita gente fantasiada e a alegria
de conhecer e conversar com gente jovem e simpaticíssima: meus novos amigos de
Facebook Thaís e seu namorado Fred, ambos engenheiros civis, ambos vestidos a
caráter para a seção de fotos do disco Sergeant Pepper’s (o original!).
E aí me ocorreu uma ideia meio maluca (quase
todas que tenho são assim): eu gosto muito de conversar com gente jovem, mais
até que com pessoas da minha idade, por uma espécie de vampirismo cultural,
comportamental, pois sugo de sua juventude, espontaneidade e alegria de viver o
antídoto para a depressão e melancolia que vêm embaladas no mesmo pacote da
velhice que avança. “Quanto riso, oh,
quanta alegria...”
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