- Que é que você acha do Bolsonaro indicar o filho dele para ser embaixador?
- O chapeiro?
- Que chapeiro, pô?
- “Chapeiro” é o cara que frita os hambúrguers nesses trailers que vendem sanduiche. Mas já que perguntou, acho que o Jair está sofrendo da Síndrome de Jerusalém.
- Que Jerusalém, caralho! É para Washington que o filho vai ser indicado!
- É efeito rebote dessa síndrome.
- Que maluquice é essa?
- É um lance que pode acontecer com algumas pessoas que visitam Jerusalém: eles passam a apresentar ansiedade, agitação, necessidade de proferir sermões meio sem pé nem cabeça em lugares considerados “sagrados”.
- Caraca!
- É, meu! Em alguns casos, o sujeito fica muito obcecado pela importância dessa cidade.
- Mas o que isso tem a ver com a indicação do filho?
- Quando o presidente ainda era deputado, ele foi a Israel para ser batizado no Rio Jordão. Vai ver, ficou com essa síndrome, pois, depois de eleito, resolveu transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.
- Mas não transferiu!
- Ainda não, mas está pouco cagando para as criticas que recebe. E como não transferiu, o assunto “embaixada” deve ter ficado hibernando em sua cabeça. Outro sintoma dessa síndrome é que os doidinhos começam a delirar e a acreditar que são profetas ou messias.
- Eu acho que isso é só mais uma piração sua!
- Ah, é? Ele nem precisa acreditar, pois está na certidão de nascimento que ele é Messias! Deve ser por isso que vira e mexe está dentro de uma igreja evangélica.
- Velho, você definitivamente surtou. E sua síndrome é de abstinência!
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