sexta-feira, 21 de outubro de 2016

SAIDEIRA - SAMUEL "SKANK" ROSA E CARLOS "WOODSTOCK" SANTANA

Já disse algumas vezes nesta bagaça que não sou criativo, sou reativo. O que penso, escrevo ou “desenho” é sempre fruto de algum estímulo externo. Talvez por isso eu não me sinta atraído pela ficção, justamente pela dificuldade de criar alguma coisa do nada. Era assim, pelo menos. Ultimamente, desde a ressurreição do blog, essa chama anda meio apagada, ou pela inexistência de cutucadas cerebrais ou pela falta de reação a elas. Talvez por isso, tenho feito muitos posts com músicas que eu gosto de ouvir.

Esses dias, esses meses, este ano, têm sido meio tempestuosos, deixando as pessoas mais ásperas, agressivas e parecidas com integrantes de gangues rivais de adolescentes. “Nunca antes neste país” houve tanto “consumo” de coxinhas e mortadelas. Houve quase uma crise de desabastecimento desses produtos, tal a procura.

Pois bem, até pensei em escrever alguma coisa sobre a intolerância cruzada que observei entre meus “amigos” de Facebook, hoje é sexta-feira, dia nacional do leite com Toddy (gelado, por favor). Por isso, resolvi comemorar a chegada do fim de semana com música - e música do Skank! A que eu escolhi nem é a de que mais gosto, mas tem um detalhe muito especial, pois foi gravada por Carlos Santana, guitarrista fera que é o pai da música “Corazón Espinado” (gravada também pelo Leonardo).

Para mim isso pouco significa, pois o Santana que eu conheci é o que tocou “Soul Sacrifice” no Festival de Woodstock (o primeiro), o mais icônico festival de rock que já aconteceu no mundo. Tudo bem, não estamos mais em 1969 e quem quiser ouvir, acha no Youtube ou encara o filme do festival (eu já vi umas cinco vezes). Por isso, o som de hoje é uma musica atual, alegre, dançante, composta pelo Samuel Rosa e com aqueles riffs de guitarra típicos do velho e bom Santana. Olhaí, ou melhor, som na caixa!


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